Cotidiano

Indígena de Roraima recebe prêmio Mulheres que fazem diferença dos EUA

No ano passado, Sineia discursou na Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada pelos EUA, a convite do presidente norte-americano Joe Biden

A líder Indígena de Roraima Sineia do Vale, recebeu nesta terça-feira (26) em Boa Vista (RR) o prêmio Mulheres Brasileiras que Fazem a Diferença de 2022. Concedido pela Embaixada e Consulados dos EUA, o prêmio reconhece mulheres de destaque em todo o Brasil. 

Coordenadora do Departamento de Gestão Territorial e Ambiente ( DGTA) do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Sineia que é do povo Wapichana, tem representado os povos indígenas brasileiros em discussões nacionais e internacionais sobre adaptação e enfrentamento às mudanças climáticas, além de atuar no desenvolvimento de Planos de Gestão Territorial e  Ambiental das terras indígenas.

“Fico muito agradecido por esse reconhecimento, porque é muito bom quando a gente faz ações que mudam a qualidade de vida das pessoas, que ajudam o povo na conquista e na garantia de direitos”, disse Sineia. “Para mim é um momento ímpar ao longo de mais de 20 anos de trabalho no CIR. Faz diferença e iremos continuar”.

Cúpula de Líderes sobre o Clima 

No ano passado, Sineia discursou na Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada pelos EUA, a convite do presidente norte-americano Joe Biden. Sua fala levou ao encontro de líderes globais, a experiência das comunidades indígenas no enfrentamento ao aquecimento global, já que o CIR atua aferindo como as mudanças climáticas afetam a caça, a pesca e a vida social e cultural dos povos tradicionais em Roraima.

Quem é Sineia do Vale 

Do Povo Wapichana, Sineia é gestora ambiental, coordenadora do Departamento Ambiental do CIR, foi a Coordenadora da Câmara Técnica de Mudanças Climáticas do Comitê Gestor da PNGATI e é membra do Comitê Indígena de Mudanças Climáticas da APIB. 

Há mais de 10 anos acompanha as discussões climáticas no âmbito internacional e sua atuação é focada nas ações ambientais e territoriais locais e como elas podem ser incluídas nas políticas públicas climáticas apropriadas aos povos indígenas, sendo organizadora da primeira publicação indígena brasileira sobre enfrentamento às mudanças climáticas.

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