Cotidiano

Índice de desemprego aumentou no segundo trimestre do ano em RR

Segundo a Pnad Contínua, 23 mil pessoas estão desempregadas, seis mil a mais que o registrado no mesmo período do ano passado

Índice de desemprego aumentou no segundo trimestre do ano em RR Índice de desemprego aumentou no segundo trimestre do ano em RR Índice de desemprego aumentou no segundo trimestre do ano em RR Índice de desemprego aumentou no segundo trimestre do ano em RR

Dados recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o número de desempregados aumentou no segundo trimestre deste ano em Roraima, em comparação ao mesmo período de 2016.

Conforme a pesquisa, a taxa de desocupação nesse período ficou em 10,8%, um crescimento de 2,9 pontos percentuais. Observando os dados do semestre anterior, que ficou em 10,3%, não houve variação significativa, mas os números refletem uma situação ainda em reorganização.

A Pnad Contínua do segundo trimestre desse ano apontou que 23 mil pessoas estão classificadas como desocupadas, ou seja, sem emprego no momento. O número representa um aumento de 33,9% em relação ao mesmo período do ano passado ou seis mil pessoas desempregadas a mais. Apesar disso, em relação ao trimestre anterior, não houve variação significativa.

Para o coordenador Geral de Estudos Econômicos e Sociais (CGEES) da Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan), Milton Antônio Nascimento, a inserção de novas pessoas em busca de emprego pode ser um dos indicadores que contribuíram para o crescimento da taxa de desocupação em Roraima. “Somente neste primeiro semestre de 2017, foram criados cerca de mil postos de trabalho com carteira assinada, no entanto, esse número ainda não é o suficiente para suprir o quantitativo anterior. Nessa questão também temos outros aspectos que podem influenciar nesse resultado, como o retorno de pessoas para o mercado de trabalho e a emissão de novas carteiras profissionais. Isso significa que mais pessoas estão em busca de emprego e, consequentemente, estas já vão ser inseridas direto na faixa de desocupação”, explicou.

Em relação à geração de empregos, segundo a pesquisa, o número de carteiras assinadas ficou em 43 mil, não apresentando variação significativa em relação ao mesmo período trimestral do ano anterior e também em relação ao trimestre anterior. Já o número de trabalhadores sem carteira ficou estimado em 25 mil, também não apresentando variações significativas em relação ao mesmo período de 2016, nem em relação ao trimestre anterior.

Segundo o coordenador da CGEES, atualmente a administração pública é a área que mais emprega trabalhadores no Estado, seguida da construção civil e o comércio. Há de se observar, no entanto, que os dados contidos na Pnad Contínua usam como parâmetro o desempenho econômico do setor privado.

“Por si só, isso falando em termos locais, essas duas áreas servem de termômetro para a economia e para efeitos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o número de postos de trabalho abertos no setor público pouco influenciam nos resultados da pesquisa, ou seja, os parâmetros de desempenho relacionado à questão de emprego e desemprego são balanceados no setor privado”, complementou. (M.L)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.