Cotidiano

Identificado, em Entre Rios, casos suspeitos de raiva em bovinos

Aderr alerta criadores sobre importância da vacinação

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Nessa quarta-feira, dia 15, a Aderr (Agência de Defesa Agropecuária de Roraima) notificou o óbito de cinco bovinos em uma propriedade rural na vicinal 15 de Entre Rios, município do Caroebe, região Sul do estado. Uma equipe de técnicos da agência foi até o local após ser contatada pelo proprietário dos animais.

Após um exame preliminar amostras dos animais foram colhidas e depois enviadas para um laboratório em Belém, no Pará.

A suspeita inicial dos técnicos é de que as mortes tenham sido causadas pelo vírus da raiva, mas a informação só poderá ser confirmada após a divulgação do resultado da análise laboratorial, que deve ocorrer em até uma semana. A secretaria municipal de saúde de Caroebe já foi notificada pela Aderr.

Não há conexão entre esses casos com os registrados no município de Normandia. É o que afirma o diretor de Inspeção e Defesa Animal da Aderr, Vicente Barreto.

“São casos de zoonoses bem distintas. Em Normandia o vírus que ainda está sendo analisado causou uma espécie de estomatite, de evolução benigna, tratável, enquanto a raiva, que é a nossa principal suspeita em Entre Rios é uma doença fatal”, disse.

Mas o surgimento dos casos tem sim algo em comum. Segundo o diretor, o período chuvoso atípico aumenta a incidência de pragas nas pastagens, provocando estresse alimentar nos animais.

“Sem a reposição dessa perda por meio da introdução de sal mineral na alimentação desses animais, acaba ocorrendo uma baixa na imunidade dos rebanhos, o que é uma porta de entrada para essas doenças”, explicou.

Barreto alerta os criadores de Normandia e Caroebe para que procedam com a imunização dos rebanhos, com vacinas antirrábica, polivalente, carbúnculo sintomático e botulismo.

“As nossas equipes na região já começaram a alertar os criadores, inclusive com avisos em rádios comunitárias, para que eles vacinem seus animais, a fim de conter qualquer possibilidade de um surto da doença”.

Em relação ao trabalho de combate a Febre Aftosa e, consequentemente, a busca pelo status livre de aftosa com vacinação, Vicente Barreto deixa claro que os casos não interferem.

“Não chega a preocupar, porque estamos fazendo a vigilância. São doenças que podem acontecer a qualquer momento, pois existem na natureza. Seria preocupante se não estivéssemos conseguindo atender esses casos. A própria detecção é um sinal positivo de que estamos atentos ao monitoramento. Esse é o nosso papel”, destacou.

Qualquer caso suspeito deve ser comunicado a um dos escritórios da Aderr. Hoje existem 28 unidades nos 15 municípios do Estado.

Fonte: Secom-RR

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