Cotidiano

Governo devolve quatro presos que tinham sido trazidos do Amazonas

Indignação expressada nas redes sociais acabou apressando o Governo de Roraima a devolver os integrantes de facção criminosa

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Depois da repercussão negativa sobre o fato, o Governo do Estado apressou-se em devolver os quatro presos do Amazonas. O presidente do Sindicado dos Policiais Civis do Estado de Roraima (Sindpol), José Nilton Pereira, afirmou que os integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram  transferidos de Manaus (AM) para Boa Vista.

Eles chegaram a ficar detidos em celas da Delegacia de Defesa da Mulher, depois de transferidos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), que registrou mais oito fugas no fim de semana. Os quatro foram reconduzidos na madrugada de ontem para o Amazonas, com apoio da Divisão de Inteligência e Captura (Dicap) da Secretaria de Estado Justiça e Cidadania (Sejuc).

Segundo Pereira, os órgãos de segurança pública devem planejar melhor essas transferências para não colocar a população em risco. “Isso deve ser melhor pensado, porque as unidades prisionais do Estado possuem problemas estruturais graves e escassez de recursos humanos. Com isso, os presos fogem à vontade”, protestou.

 “Temos que lidar com estresse e falta de estrutura. Nosso problema é crônico, não temos efetivo, os agentes penitenciários, civis e até os policiais militares estão sobrecarregados. Estamos nos sacrificando. É muito desgaste físico e psicológico. As autoridades não enxergam isso e, trazendo os presos do Amazonas para Roraima, pode desencadear mais rebeliões, causando mais insegurança”, frisou Pereira.

Os quatro presos lideraram uma rebelião no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) do Amazonas e são considerados pela imprensa manauara como integrantes do PCC. Durante a rebelião, eles fizeram servidores reféns e exigiram serem transferidos para Roraima.

ENTREVISTA – Para falar sobre o assunto, o Governo de Roraima havia agendado entrevista coletiva para ontem, às 15h, mas depois remarcou para hoje, às 10h, alegando que prestará todas as informações sobre o assunto.

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