BRASIL SEM FOME

Gestores e profissionais de assistência social deverão identificar insegurança alimentar

Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome publicou portaria com orientações

Medida faz parte do Plano Brasil Sem Fome. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)
Medida faz parte do Plano Brasil Sem Fome. (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

Com mais de 33,1 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar no Brasil, os gestores e profissionais da saúde e de assistência social municipais e estaduais deverão identificar e realizar ações integradas para cumprir o Plano Brasil Sem Fome. A portaria com orientações de atenção a população mais pobre foi publicada nesta segunda-feira (04), no Diário Oficial da União.

O governo federal definiu insegurança alimentar e nutricional como “incapacidade do acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente, nos níveis leve, moderada e grave”. Como consequências do problema, acrescentou a desnutrição, o sobrepeso, a obesidade e a carências de micronutrientes.

Por isso o documento, além de definir e facilitar a identificação, orienta gestores e profissionais dos Sistema Único de Assistência Social (Suas), Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) a priorizar crianças, gestantes, idosos, população em situação de rua, refugiados, pessoas negras, domicílios chefiados por mulheres, povos originários e comunidades tradicionais em situação de potencial risco para insegurança alimentar e nutricional.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, deverão ser fortalecidas as ações de proteção social e a ampliação do cuidado integral às pessoas com má nutrição, priorizando indivíduos e famílias cadastrados no Programa Bolsa Família. Também deverá ser garantido o atendimento nos Equipamentos Públicos e Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional (EPSANs).

Foi estabelecida como prioridade no planejamento e implementação das ações integradas, a compra e oferta de alimentos da agricultura familiar regional. As medidas também deverão ser orientadas pelo Marco de Educação Alimentar e Nutricional e os Guias Alimentares criados para a população brasileira.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.