Cotidiano

Funcionários denunciam condições de trabalho no retorno às aulas

Os funcionários afirmam que não receberam esses insumos de proteção para o retorno das aulas presenciais

Funcionários das escolas estaduais José de Alencar, Antônia Tavares e Padre Eugênio Posamai, situadas em Rorainópolis, denunciaram nessa terça-feira (16) que as instituições não estão oferecendo condições adequadas de trabalho.

Com a pandemia existe a necessidade de readequação à nova realidade, como o uso de máscaras e proteção com álcool em gel. Contudo, os funcionários afirmam que não receberam esses insumos de proteção para o retorno das aulas presenciais.

“Não recebemos máscaras e nenhum outro item de segurança (kits de higiene) conforme as normas técnicas. A princípio cada profissional da educação deve providenciar o seu kit. As orientações repassadas à comunidade escolar é que: todos providenciem o kit de higienização, pois as escolas no momento não dispõem de tal recurso, é difícil retornar nessas circunstâncias, onde uma caixa de máscara descartável custa entre 36,75 a 100 reais” relata os denunciantes, que preferiram não se identificar.

“Queremos retornar, sim. Porém, não queremos retornar de qualquer jeito, pagando para trabalhar e estudar. Exigimos o básico, pois temos inúmeros professores, administrativos, pessoal de apoio e alunos que não podem adquirir seu kit”, enfatizou.

A reportagem entrou em contato com a Secretária de Educação que através de nota informou a seguinte situação:

A Secretaria de Educação e Desporto esclarece que as escolas da rede estadual de ensino, inclusive, as de Rorainópolis oferecem totens de álcool em gel para higienização das mãos na entrada das instituições. Além disso, foram distribuídos materiais de higiene e limpeza para as unidades.

Ressalta que as escolas também receberam recursos do PDDE Emergencial (Programa Dinheiro Direto na Escola), destinado exclusivamente ao combate e enfrentamento à covid-19. As escolas de Rorainópolis receberam juntas a ordem de R$ 45 mil para investimentos como aquisição de material de proteção, produtos de higiene e instalação de pias nas dependências das escolas para estimular a higienização das mãos.

Informa ainda que esses recursos são enviados pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), direto na conta das APM’s (Associação de Pais e Mestres) das escolas que estão com a prestação de contas em dia. Os valores recebidos por escola podem ser consultados por meio do aplicativo Clique Escola.