Analistas da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) realizaram uma manifestação nessa segunda-feira (11), em frente à sede da instituição com diversos cartazes de protesto, pedindo uma providência do Governo de Roraima em relação ao andamento do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima (Sintraima), Francisco Figueira relatou que a manifestação é uma busca por direitos que já foram conquistados.
“Nós recebemos promessas durante campanha que não foram cumpridas, nós estamos cobrando a efetivação desses planos que foram conquistados em 2017 e não foram efetivados nesse ano. Essas leis foram aprovadas, houve um rito dentro da Assembleia passando por planejamento e orçamento e nesse momento querem declarar essas leis inconstitucionais” disse.
Com a confirmação, sobe para duas o número de autarquias que vão paralisar os serviços por tempo indeterminado. De acordo com Figueiras, a greve ainda deve ganhar apoio de funcionários da Aderr [Agência de Defesa Agropecuária] e o Iacti [Instituto de Amparo a Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de Roraima].
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Outro lado – A Secretaria de Comunicação informou que o Governo do Estado buscou todas as formas para o cumprimento das tabelas salariais previstas na Lei n° 1257/18, aos servidores das pastas, Iteraima (Instituto de Terras de Roraima), Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Iacti (Instituto De Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação), mas não foi possível no momento devido à grave crise financeira que o Estado enfrenta, inclusive com o decreto de calamidade pública financeira.
“Diante à crise financeira, não há previsão orçamentária para nenhum órgão do Governo do Estado, da administração direta ou indireta, aumentar despesas com folha de pagamento” finalizou a nota.
Com informações da repórter Poliana Girard
