Cotidiano

Frente Sindical faz mobilização contra terceirização e reforma da Previdência

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A Frente Sindical, Popular e de Lutas de Roraima realizou mais uma paralisação dos trabalhadores dos setores públicos e privados na tarde de ontem, na Praça do Centro Cívico, em protesto contra a Lei da Terceirização, que foi sancionada ontem, apesar da mobilização. A manifestação, que aconteceu em todo o país, é uma preparação para a greve nacional prevista para o dia 28 de abril, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Roraima (Sindprer), Melquisedek Menezes, a mobilização foi mais uma das manifestações da Frente Sindical, que é contra todo e qualquer tipo de reforma que venha trazer malefícios ao trabalhador. Ele declarou a importância da ação, uma vez que o Governo Federal vem tentando retirar os direitos conquistados pelos trabalhadores.

“Estamos hoje dando continuidade aos atos contra a reforma da previdência, trabalhista e tributária, porque todas só têm um lado prejudicado, que é o trabalhador”, disse. O presidente afirmou que os servidores não vão aceitar pagar contas de corrupção ou de uma má gestão, tendo em vista que o dinheiro contribuído com a previdência já é descontado nos contracheques.

Para a secretária de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores de Roraima (CUT/RR), Antônia Vieira, a terceirização faz analogia ao trabalho escravo, por acreditar que o trabalhador vai sofrer inúmeras demissões. Conforme relato da secretária, mais de 70% dos terceirizados adoecem mais e sofrem mais assédio moral. “A terceirização sem limites é prejudicial ao trabalhador”, ressaltou.

Antônia disse que a sociedade por completo será atingida. Como CUT, ela declarou que não serão aceitas medidas que venham prejudicar o trabalhador. Em Roraima, a secretária frisou que os atos e panfletagens em locais estratégicos estão chamando a sociedade aos problemas. “Porque a sociedade precisa tomar consciência do malefício que é, as crianças que nem vieram a nascer já estão sendo condenadas”, pontuou.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinter), Flávio Bezerra, a terceirização é só mais um grau de prejuízo após a aprovação da PEC 55. “Falando em especial da educação já perdemos com a reforma do ensino médio, que autoriza o contrato precário por meio do notório saber, não sendo mais necessário ser professor por formação para ministrar as aulas”, declarou.

A presidente da CUT, Maria Alves, afirmou que a entidade, ao longo dos anos, vem lutando pelos direitos dos trabalhadores, tanto no meio urbano, como rural, mas que a PEC vem acabar com todas as conquistas. Por isso estamos e vamos continuar nos mobilizando. “Dia 28 tem a greve geral e, mesmo antes, estaremos sempre na rua, até conseguir barrar isso”, finalizou. (A.G.G)

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