Cotidiano

Fisioterapia auxilia na recuperação física do Covid

Profissionais são essenciais durante recuperação dos pacientes quando ficam com sequelas da doença

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Dar conforto e amenizar a dor. Se fosse possível resumir o principal papel da fisioterapia na vida das pessoas, essa seria a definição para a profissão que de forma geral trata das disfunções musculoesqueléticas, ou seja, previne e recupera pacientes com alterações no movimento e função dos diversos órgãos e sistemas do corpo humano.

Na semana que se comemora o dia do Fisioterapeuta (13 de outubro), a professora e coordenadora do curso na Estácio da Amazônia, Ana Paula Oliveira, afirma que a profissão acaba de completar um pouco mais de meio século, mas que foi nos últimos anos que houve uma explosão de crescimento tanto na área acadêmica e científica.

“Hoje temos fisioterapeutas qualificados em áreas que há 10 anos nem se conhecia. Atuamos na saúde da mulher, do homem, na oncologia, nas terapias comportamentais. E tudo com base na ciência, cujo objetivo sempre será o alívio do paciente”, completa. Há ainda especialidades nessa área como a fisioterapia cardiovascular, fisioterapia em quiropraxia, do trabalho, em acupuntura, ergonomia, esportiva entre outras.

E com o combate à pandemia da Covid-19, a profissão que auxilia na recuperação física do corpo humano ficou muito mais em evidência, devido a importante atuação do fisioterapeuta dentro das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), como na recuperação dos pacientes quando ficam com sequelas da doença (Foto: Divulgação)

“A Fisioterapia ganhou e vem ganhando muito espaço no mercado, principalmente, nesses últimos dez anos e mais ainda nesse período de pandemia. Estamos sendo procurado muito mais. Os profissionais têm encaminhado muito mais. Isso graças a evolução nos tratamentos que temos desenvolvido nos últimos anos, o que nos torna importantes tanto quanto qualquer outro componente da equipe de saúde”, observa.

Ela lembra que a profissão não é apenas para o momento em que a doença está instalada. Ela deve ser um apoio na prevenção de diversas patologias, em especial as doenças musculares e ósseas. E é por isso que hoje em dia existem profissionais atuando em todas as atenções de saúde: primária, secundária e terciária. “O nosso conselho [Conselho Regional de Fisioterapia – Crefito] reconhece 13 grandes áreas de atuação, sendo a ortopedia e neurologia as mais antigas e com o maior número de atuação pelos fisioterapeutas”, ressalta.

Sobre as doenças mais frequentes tratadas pelos fisioterapeutas, a professora explica que é comum o paciente sempre procurar um especialista somente quando está com dor. “Essa dor vem oriunda de distúrbios musculoesquelético e traz alterações nas atividades de vida diária desse paciente. Então consideramos a dor, independente da doença, como o problema mais atuante presente na vida de um fisioterapeuta”, completa, lembrando que sem o tratamento adequado, o paciente pode desenvolver sequelas que vão comprometer a mobilidade e qualidade de vida.

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