Cotidiano

Fiscalização do tráfego de veículos em frente às escolas será intensificada

Medida visa orientar e coibir infrações, tendo em vista os congestionamentos, pequenas batidas e confusões entre os condutores

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Com o início do ano letivo 2018 municipal nesta segunda-feira, 29, que inclui a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), o fluxo de veículos na cidade tende a aumentar em frente às escolas nos próximos dias, ocasionando congestionamentos, pequenas batidas e confusões entre os condutores. Visando orientar e coibir infrações, a fiscalização do tráfego de veículos em frente às instituições de ensino será intensificada.

O trabalho da Superintendência Municipal de Trânsito (Smtran) é realizado em parceria com a Divisão de Prevenção e Educação para o Trânsito (Depet) e, em alguns casos, com os próprios gestores. Conforme o chefe de fiscalização da Smtran, Ney Brito, a própria instituição pode solicitar equipes no local. Independente disso, as escolas recebem ordens específicas de segurança, como o controle das faixas de pedestre e a travessia dos alunos.

No que diz respeito à fiscalização, as ações do Depet são voltadas às blitzen educativas para toda a comunidade escolar. Dentro da instituição, alunos e professores participam de palestras sobre regras de circulação e normas gerais de segurança. Fora, os pais recebem orientação de comportamento para não estacionar ou parar na faixa de pedestre e não formar fila dupla, tendo em vista a passagem dos estudantes.

Já os agentes de trânsito reforçam as orientações e penalizam os condutores por meio de notificação. Para Brito, o fluxo concentrado de veículos é intenso durante todo o ano letivo. Nos locais considerados mais críticos, a Smtran envia equipes para os horários de entrada e saída dos alunos. “Muitas vezes os pais já saem de casa ou do trabalho atrasados para buscar os filhos, então abandonam o veículo em via pública, estacionam em local proibido e por aí vai”, disse.

Entre as infrações mais cometidas, parar em fila dupla e não usar o cinto de segurança no banco de trás são as principais. O chefe de fiscalização da Smtran apontou que muitos pais pensam que o uso dos equipamentos de retenção, como a cadeirinha e o assento elevado, não são mais necessários quando a criança começa a andar e falar. Contudo, em um acidente com velocidade de 60 km/h, uma criança sem cinto pode ser projetada 15 vezes a mais do que seu próprio peso.

Por esse motivo, a orientação em relação ao uso do equipamento de retenção também será reforçada durante as ações dos agentes. “Vamos fiscalizar e orientar os condutores sobre a cadeirinha e o assento, a faixa de pedestres, a fila dupla e o estacionamento em local indevido, como as calçadas, por exemplo. Se for o caso, também vamos penalizar”, finalizou. (A.G.G)

Condutores relatam problemas em frente a escolas particulares

Quem dirige por algumas ruas e avenidas da cidade durante o horário de pico se depara com congestionamentos e uma sinfonia de diferentes buzinas. Na saída das escolas particulares não tem sido diferente. Para confirmar a situação, a equipe de reportagem da Folha acompanhou o tráfego em frente a duas instituições da capital e ouviu os condutores sobre os problemas que enfrentam diariamente nos locais. 

Buscando evitar o estresse na hora de buscar a filha no colégio, localizado na avenida General Penha Brasil, no Centro da capital, o empresário Márcio Lima começou a estacionar o carro em ruas próximas e caminhar até a escola. “Optei por essa saída porque a gente já tem o estresse do dia a dia garantido no trabalho, aí chegar pra buscar os filhos num horário corrido e ainda se estressar com gente que não sabe dirigir já é demais. Tem sido divertido pra ela, então tudo bem”, contou.

Em um colégio localizado na rua Antônio Augusto Martins, próximo da avenida Major Williams, o tráfego tem prejudicado até quem não passa pela rua. Ao chegar ao local, a equipe constatou estacionamento em local indevido, fila dupla e crianças sem cinto de segurança. Por vezes, os carros que passam pela avenida são prejudicados com o congestionamento gerado em frente ao colégio.

Um condutor, que preferiu não ser identificado, disse que precisa passar pelo colégio todos os dias para chegar em casa. “E é sempre assim. Não tem ninguém pra dizer que tá errado ou botar ordem, então quem tem carro grande faz o que quer”, lamentou. (A.G.G)

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