Cotidiano

Femarh vai fiscalizar pesca ilegal

A informação de pescadores do Baixo Rio Branco alerta para embarcações do Amazonas fazendo pesca ilegal em Roraima

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A Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) reforçou a fiscalização nos rios sob sua jurisdição. A medida foi tomada após denúncia de que pescadores do Amazonas estariam realizando a pesca ilegal durante a piracema. A notícia foi dada à Femarh por pescadores e ribeirinhos do Município de Caracaraí.

A informação foi confirmada pelo chefe da Divisão de Fiscalização Ambiental da Femarh, Yuri de Lima. Ele anunciou que juntamente com outros órgãos federais e estaduais, será realizada uma operação para coibir a ilegalidade e identificar quem está realizando faz a pesca predatória.

“Vamos contar com apoio de diversas instituições na ação que será executada no Baixo Rio Branco. Em outras regiões já estamos atuando pescadores que tentam burlar a legislação, que proíbe de março a junho a pesca comercial em todos os rios de Roraima. Nestes meses queremos assegurar a reprodução das espécies de peixes em várias regiões”, destacou.

Yuri informou que nas operações em curso nos Municípios de Boa Vista, Cantá, Mucajaí e Iracema as equipes recolheram apetrechos de pesca como malhadores, redes de pesca, anzóis e linhas, mas não identificou a quem pertencia o material. É que os pescadores geralmente deixam a tralha armada e depois voltam para saber se capturou algum peixe.

“A pesca ilegal é comum neste período de proibição. Pescadores do Amazonas se programam para na segunda quinzena de março atravessar o Rio Negro e entrar na foz do Rio Branco. Por isso as informações repassadas pelos ribeirinhos nos ajudam neste monitoramento, sendo importante aajudaparacoibir a infração”, comentou.

PENALIDADES – Yuri Lima adiantou que os pescadores que insistirem na pesca durante da Piracema e forem flagrados pela fiscalização, incorrerão nas penas do Decreto 6.514. Nele, estão previstas multas no valor de R$ 700,00 e mais R$ 20,00 por quilo de pescado, além da perda do material de pesca. Se pescador profissional corre o risco de perder a licença da atividade e do benefício concedido pelo INSS durante o defeso. (R.G)

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