Feirantes da Feria do Passarão, localizada no Caimbé, zona Oeste da Capital, denunciam prejuízos com furtos no local. Segundo os trabalhadores da feira, a situação é grave. Para inibir a ação dos criminosos, os feirantes fizeram uma cota para arcar com a instalação de 11 câmeras de segurança para diminuir os casos.
Segundo a feirante Martinha Silva, que trabalha no local há mais de 20 anos, o estabelecimento foi furtado duas vezes em uma semana, resultando em um prejuízo de mais de R$ 500, que a deixou sem capital de giro. Ela afirmou que, o crescimento no número de furtos é devido ao grande número de pessoas que vivem no entorno da feira. “A situação é muito difícil. Semana passada foram dois furtos. Um prejuízo que me deixou sem nada de dinheiro, desesperada. Nós nos juntamos e arrecadamos dinheiro para a instalação de câmeras. Elas foram instaladas, mas nada mudou até agora”, afirmou.
O também feirante, Expedito Saraiva, que também trabalha no local há 20 anos, confirmou à equipe da Folha as informações prestadas pela colega. Ele disse que os furtos já fazem parte da rotina dos trabalhadores do local e que a instalação das câmeras de segurança era uma esperança de os crimes acabarem, mas não teve resultado. “É complicado. Achávamos que as câmeras iam dar resultado, mas até agora não vimos esse resultado. Os furtos continuam e só aumentam”, comentou.
O administrador adjunto da Feira do Passarão, Emerson de Souza, relatou que, além das câmeras, um vigilante faz a segurança do local à noite. Segundo Souza, o número de furtos reduziu e a Polícia Militar tem dado o apoio necessário para que a situação se resolva. “Temos um vigia à noite, além da instalação das câmeras, que foi uma idéia da administração apoiada pelos feirantes. Discordo quando dizem que não deu resultado. Os furtos têm diminuído e a Polícia Militar, que é nossa parceira, tem feito a parte dela”, relatou. (E.S)