Cotidiano

Familiar de detento diz que não conseguiu entregar alimentos

Sejuc diz que penas pessoas que levam um volume maior que o permitido foram impedidas de fazer a entrega

A crise no sistema prisional por conta da falta de alimentação continua preocupando os familiares dos presos nas unidades prisionais de Roraima. A denúncia de que estavam tendo dificuldades para entregar as refeições voltaram a ser feitas na tarde dessa quarta-feira (14) para a Folha.

De acordo com Nonato Pinheiro de 33 anos, a direção do Cadeia Pública voltou a impedir a entrega de marmitas. Ele informou que cerca de 14 pessoas não entregaram a alimentação para os seus familiares. No caso dele, que mora no município de Caracaraí, além da preocupação de não entregar a comida, há o gasto de locomoção até a capital.

“Nós trouxemos a comida de acordo com as regras estipuladas por eles, trouxe o alimento para o meu padrasto que está preso e é réu primário.  Mas tive que voltar para a casa. Ele precisa dessa alimentação por que só poderei voltar na próxima semana” contou.

Outro lado – A Sejuc (Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania) esclarece que a triagem de alimentos ocorre diariamente, das 11h às 16h nas unidades prisionais. Apenas pessoas que levam um volume maior que o permitido foram impedidas de entregar a quantidade excedente, pois as unidades prisionais não têm estrutura para armazenamento de alimentos, fato que prejudicaria as condições de saúde dos próprios detentos.

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