Cotidiano

Falta dólar nas casas de câmbio da Capital

Quem está com viagem marcada para viajar para os Estados Unidos reclama da falta de dólar e taxas altas

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Quem precisa comprar dólar em Boa Vista enfrenta dificuldades para conseguir a moeda americana em espécie. Desde que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sofreu um aumento, em dezembro de 2014, a procura aumentou. Muitas pessoas acabaram procurando os bancos, pois as casas de câmbio estavam desabastecidas. As poucas que ainda têm o dinheiro estrangeiro estão cobrando altas taxas.
Com viagem marcada em um cruzeiro pelo Caribe para 03 de março, a jornalista Janaína Ferreira tentou realizar a compra em uma casa de câmbio, em meados de janeiro, mas não obteve sucesso. Ela relatou que não havia dólar suficiente para a quantia desejada de câmbio. “Depois de rodar pelas casas de câmbio, consegui trocar o dinheiro em uma agência bancária. Como iria fazer uma viagem em família, aproveitei e peguei o dinheiro de todos e fui à agência. O bom disso tudo é que pagamos apenas uma taxa, pois foi realizada somente uma troca”, explicou.
A funcionária pública Karina Souza viajou para a Flórida, nos Estados Unidos, em janeiro. Ela relatou que fez o câmbio somente quando chegou ao destino. “Fui a diversas casas de câmbio em Boa Vista. Além de algumas não terem, as que tinham cobravam taxas absurdas. Pesquisei na internet e vi que a troca seria mais vantajosa nos EUA. Fiz o câmbio assim que cheguei ao aeroporto”, explicou.
O economista Roberto Pereira atribui a falta de dólar nas casas de câmbio à elevação do Imposto sobre o IOF em dezembro. “A taxa subiu de 0,38% para 6,38%, o que provocou uma queda na demanda por operações no exterior com cartões pré-pagos, antes símbolo de economia”, disse.
O gerente comercial de uma casa de câmbio no Aeroporto Internacional de Boa Vista, Paulo Segundo, afirmou que a empresa fechou para balanço por um período entre os meses de dezembro e janeiro. Durante este período, muitos clientes o procuraram. “Somos a única empresa que trabalha com grandes quantias. Nosso fornecedor direto é o Banco Central. Não sei se o dólar estava em falta, mas a procura foi significante. Quando voltamos à atividade, a primeira remessa acabou em poucos dias, mas já estamos abastecidos novamente”, disse.
BB – A Folha entrou em contato com o Banco do Brasil, que possui duas agências que realizam câmbio, para saber se houve falta de dólar, porém não houve retorno até o fechamento desta matéria. (I.S)

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