Cotidiano

Falha na rede deixa moradores de Amajari sem sinal de celular

Moradores relatam que empresa vendeu pacotes de acesso à internet dias antes da interrupção da prestação do serviço

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Os moradores do município de Amajari, norte do Estado, a 154 quilômetros da Capital, afirmam que, há cerca de dois meses, a operadora de telefonia móvel Claro deixou de operar na localidade. Segundo eles, o sinal de rede foi interrompido, deixando muitos clientes sem internet e impossibilitados de realizar ligações ou enviar mensagens.

Conforme relatos, dias antes do ocorrido, a empresa entrou em contato com os clientes, oferecendo novos pacotes de acesso à internet, prometendo uma maior velocidade.

O funcionário público Onácio Melo comprou um chip da operadora no início do mês de junho. Ele relatou que nas primeiras semanas, o sinal era bom e o acesso à internet veloz. “Eu era cliente de outra operadora que já funcionava em nossa região, mas, depois que a Claro chegou, ouvi os demais moradores elogiarem a qualidade do serviço, então resolvi mudar”, explicou.

No final do mês de julho, dois meses após ter se tornado cliente da operadora, Melo relatou que começou a sofrer com problemas de ausência de sinal. “A princípio, pensei que fosse algo em meu aparelho, mas depois de alguns dias ouvi diversas pessoas relatarem o mesmo problema, desde então, o serviço está indisponível”, disse.

Segundo ele, a torre que transmitia o sinal para o município foi desativada. “Nós acreditamos que o sinal foi interrompido definitivamente, pois os clientes da outra operadora estão realizando ligações normalmente. O mais absurdo em tudo isso, é que poucos dias antes deste problema, a Claro ligou para uma boa parte dos clientes oferecendo novos pacotes de acesso à internet. Por que fariam isso, se pretendiam desativar o sinal?”, indagou.

O professor Douglas Parimé utilizava um roteador da Claro, aparelho utilizado para acessar a internet na escola onde leciona. “A velocidade era excelente, inclusive melhor do que a banda larga ofertada pela escola. Era uma ótima ferramenta para pesquisas, até dividia com meus alunos, mas de repente parou de funcionar”, relatou.

O estudante Gabriela Marques utilizava o aparelho celular como roteador para acessar a internet em um computador. “Essa era a única forma de acesso à internet que eu tinha. Estou há um bom tempo sem acessar nada, só verifico e-mails e redes sociais quando vou à Boa Vista”.

OUTRO LADO – A Folha entrou em contato com a assessoria de comunicação da Claro, que por meio de nota informou que iria se posicionar apenas na segunda-feira, 24. (I.S)

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