Cotidiano

FAB mantém avião Super Tucano para combater ilícitos

FAB mantém avião Super Tucano para combater ilícitos FAB mantém avião Super Tucano para combater ilícitos FAB mantém avião Super Tucano para combater ilícitos FAB mantém avião Super Tucano para combater ilícitos

Depois da apreensão, pela Polícia Militar e Polícia Federal, de helicópteros e aviões que faziam voos com passageiros e mercadorias para locais onde está sendo praticada a garimpagem clandestina em terras indígenas, a Folha procurou a Força Aérea Brasileira (FAB) para saber detalhes do trabalho que é feito para detectar aeronaves que cruzam o espaço aéreo de Roraima.

As dúvidas eram relacionadas às aeronaves que não apresentam registros de plano de voo e que têm rotas para áreas de garimpo ilegal, para saber qual o procedimento da FAB ao detectar aeronaves sem registros de voo, além de quantas aeronaves são monitoradas, por mês, no estado. 

Em resposta aos questionamentos, a assessoria de imprensa do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, com sede em Brasília-DF, informou que dispõe de uma aeronave turboélices A-29 Super Tucano em Boa Vista, pronta para atender a qualquer necessidade. 

“A vigilância do espaço aéreo brasileiro é realizada 24 horas por dia pela Força Aérea Brasileira (FAB) por meio de uma rede de radares que cobre todo o território continental do País, além de partes do Oceano Atlântico. Para reforçar a cobertura, são utilizados ainda aviões-radar E-99, baseados em Anápolis (GO) e operantes em qualquer parte do Brasil”.

As informações são reunidas em Brasília-DF, no Comando de Operações Aeroespaciais (Comae). “Que pode, de acordo com a necessidade, acionar aeronaves de caça em qualquer parte do País. Hoje, a FAB conta com supersônicos F-5M baseados em Manaus (AM), Anápolis (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Canoas (RS), além de turboélices A-29 Super Tucano em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO), Campo Grande (MS) e Natal (RN). Também podem ser utilizados helicópteros AH-2 Sabre, baseados em Porto Velho (RO) e H-60 Black Hawk, sediados em Manaus (AM) e Santa Maria (RS)”.

Além de suas bases de origem, essas aeronaves podem operar a partir de outras localidades. É o que ocorre durante as Operações Ágata ou Óstium, quando a FAB desloca aviões de caça para bases de desdobramento.

Segundo FAB, cada esquadrão de defesa aérea possui um serviço de alerta, que é exercido por uma equipe composta por piloto, mecânico da aeronave de alerta, mecânico para a operação do armamento e auxiliar. 

“Os militares permanecem de prontidão para o acionamento, caso os radares de defesa aérea identifiquem um tráfego aéreo desconhecido ou ilícito. Ao soar a sirene, o piloto corre para a aeronave, já pronta e armada, tendo pouco tempo para decolar. Somente em voo, ele é informado dos detalhes da missão. O piloto passa, então, a seguir as orientações do Centro Integrado de Defesa Aérea, cumprindo as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) de modo progressivo”, disse.

A comunicação da FAB salientou ainda que o trabalho de combate ao tráfico de drogas, bem como outros crimes transnacionais, acontece de forma conjunta com outros órgãos do Brasil e de países vizinhos. “Eventualmente, a participação da Força Aérea Brasileira envolve o monitoramento de tráfegos aéreos para o envio de dados de inteligência ou mesmo acompanhamento à distância de aeronaves suspeitas, de forma a colaborar com autoridades policiais”, disse. 

Quanto às demais informações requeridas, a FAB informou que são referentes à defesa aérea e, por terem caráter estratégico, não seriam repassadas, conforme previsto no art 3° do Decreto-Lei 1.778. (R.R)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.