Cotidiano

Excesso de peso em veículos de carga desgasta pavimentação

DNIT e PRF estudam implantação de duas balanças em pontos estratégicos da BR-174

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está em negociação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para a instalação de balanças na BR-174. O objetivo é preservar o pavimento da rodovia, que, segundo o DNIT, está sendo desgastado precocemente devido ao sobrepeso de cargas.

Existem duas formas de se fiscalizar veículos de carga com excesso de peso: uma por intermédio da balança, em que há um acréscimo de 5% do peso aferido, ou por meio das notas fiscais da carga, quando não existe balança. No momento, a PRF realiza a fiscalização pela segunda opção.

Segundo o coordenador de Engenharia do DNIT, Pedro Christi, a ideia é de que as duas balanças sejam instaladas em dois pontos da BR-174. Uma em Jundiá, ao extremo sul do estado, no município de Rorainópolis, e outra um pouco antes do rio Uraricoera, sentido Pacaraima. O recurso para construção dessas balanças será do próprio DNIT. “A necessidade das balanças é evidente. Os excessos de cargas em eixos, somados, resultam numa sobrecarga de 30 toneladas, em média. Isso desgasta o pavimento da BR-174 e, ao longo prazo, prejudica condições de transporte de cargas”, explicou Pedro Christi.

A PRF concorda com DNIT nesse aspecto e ressalta que possíveis danos na BR-174 afetam toda a sociedade roraimense. “A segurança de todos é colocada em risco, seja por danos ao pavimento, que podem causar diversos transtornos, seja por extrapolar a capacidade de tração do veículo, o que também pode ocasionar acidentes”, frisou.

Ambos os órgãos informaram que não há uma previsão para o início das obras ou o valor que será investido. Em nota, a assessoria da PRF ressaltou que mesmo com a ideia não sendo uma novidade, ainda está em fase de negociação. “Sempre existiu o planejamento da construção de unidades operacionais, no entanto, ainda não há nenhuma previsão para a concretização dos dois projetos. A instalação de balança é também um planejamento antigo, principalmente na unidade de Jundiá, mas segue sem movimentação concreta”, afirmou. (P.B)

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