Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) afirmou que a quantidade de detentos em tratamento para a tuberculose não indica uma epidemia da doença no sistema prisional. “No entanto, para evitar o avanço da doença nas unidades, o Governo do Estado tem desenvolvido ações e realizará, nos próximos dias, uma ação de saúde onde serão levados médicos e vacinas para atender e prestar assistência aos detentos”, frisou.
Conforme frisou, as pessoas com tuberculose no sistema prisional estão em tratamento e estão isoladas das demais, seguindo as medidas de controle da doença. A coordenadora estadual de vigilância em saúde, Daniela Souza, explicou que, desde as últimas rebeliões, houve uma dificuldade em manter uma equipe nos locais. “No entanto, já estamos há algum tempo articulando o retorno destas atividades, para manter uma equipe com médicos, diagnósticos, vacinas, entre outros serviços, para realizar acompanhamento contínuo aos detentos”, disse.
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Segundo ela, o número de casos é avaliado como dentro do esperado, tendo em vista a exposição dos detentos no sistema prisional. Os diagnosticados estão em tratamento e isolados, justamente para evitar o avanço do agravo.
“Tivemos uma reunião com o secretário de Justiça e ele tem ciência de quem são os pacientes, tanto que estão em uma área específica. Garantimos que os medicamentos estão sendo enviados para minimizar os efeitos da doença nos presídios, onde há vários fatores que facilitam a transmissão. Por isso, consideramos esse quantitativo de nível aceitável para a realidade do local”, comentou a coordenadora.
