A cidade de Rorainópolis, localizada ao sul do estado com aproximadamente 27 mil habitantes recebeu nessa quinta-feira, 13, a décima edição da feira de ciências e mostra pedagógica.
O evento aconteceu na quadra do Sesc, durante todo o dia, e contou com a participação de todas as escolas estaduais e municipais da cidade.
De acordo com uma das organizadoras do evento científico pedagógico, Elizabete Almeida Santos, a mostra é de grande importância para qualificar o aprendizado dos alunos participantes e estimular outros a participarem da feira.
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“Este evento é importante porque vemos os alunos colocando em prática o que aprendem em sala de aula, e isso nos deixa muito felizes, pois conseguimos, com essa feira, descobrir muitos talentos com grande potencial na área científica no nosso município, é gratificante”, disse.
Para a professora Maria Clélia Pereira da Costa, que levou para a feira uma exposição de fotos e objetos antigos dos primeiros moradores da antiga “vila do Incra”, nome como era conhecida a cidade de Rorainópolis, é fundamental que em todos os eventos que acontecem na cidade, sempre seja resgatado a memória dos primeiros moradores da cidade e como viviam na região.
O aluno do último ano da Escola José de Alencar, Julimar Freitas de Oliveira, de 17 anos de idade, falou reportagem da Folha sobre o seu projeto, que segundo ele, pode trazer muitos benefícios a toda a população.
“Sabemos que a água é um bem precioso e está cada vez mais em falta, e, nosso projeto consiste em um sistema que reaproveita a água que é descartada pelo aparelhos de ar condicionado durante o seu uso, para que seja utilizada nas caixas de descarga de vasos sanitários, lavar louças, entre outras finalidades. Sabemos que é um algo que vai ter um custo, mas no decorrer do tempo os benefícios serão bem maiores do que os gastos com ele”, afirmou.
Segundo os alunos do 8º ano, da escola Padre Eugênio Possamai, que , o projeto pode beneficiar milhares de pessoas.
“Hoje em dia, vemos que o lixo é abundante por ande andamos, é pensando nisso resolvemos trabalhar na criação e desenvolvimento de um aparelho transforma esse lixo em gás que poderá ser utilizado em casa para produzir fogo, como combustível para produção de energia elétrica ou até mesmo combustível para automóveis, e assim baixando os custos de vida para muitas pessoas em todo o mundo”, relatou o aluno João Vitor Nascimento Silva, de 14 anos de idade.
O evento também contou com a participação de avaliadores que irão escolher dentre os melhores projetos, dois que irão ser desenvolvidos pela Universidade Estadual de Roraima (UERR). (J.R)