Cotidiano

Equipe de militares vai à região onde estaria avião desaparecido

Familiares disseram ao Corpo de Bombeiros que outras aeronaves verificaram a existência de um avião com características semelhantes às do desaparecido

O Corpo de Bombeiros Militar de Roraima enviou, na manhã desta quarta-feira (25), uma equipe com cinco militares para avaliar um novo ponto GPS repassado pela família de uma das vítimas do acidente aéreo na Terra Indígena Yanomami.

Familiares disseram à corporação que outras aeronaves verificaram a existência de um avião com características semelhantes às do avião desaparecido.

No entanto, segundo o Corpo de Bombeiros, ainda não há confirmação da existência do avião, na coordenada repassada à corporação. A instituição disse que, caso exista a aeronave no local, a equipe está preparada para dar continuidade às buscas.

Nessa terça-feira (24), o deputado Renan Filho (Republicanos) chegou a dizer que o avião monomotor que desapareceu – no dia 4 de agosto – com o piloto Cristiano Nava da Encarnação, o mecânico de aeronaves Wallace Gabriel Lopes e o garimpeiro Antônio José Oliveira da Silva, havia sido localizado.

A Força Aérea Brasileira (FAB) e o Corpo de Bombeiros chegaram a anunciar o encerramento das buscas pelos desaparecidos. Com isso, familiares chegaram a oferecer recompensa a quem tivesse novidades que ajudassem a localizar os tripulantes.

Desaparecimento

A aeronave saiu de Boa Vista para a área de garimpo. Estavam o piloto, o mecânico do avião e o dono da aeronave. Eles deveriam ter chegado ao destino às 14h do mesmo dia, o que não ocorreu. A aeronave de prefixo PU-POT decolou da zona rural de Boa Vista rumo a uma região de garimpo na terra Yanomami, na região do Homoxi, no município de Iracema, no último dia 4.

Três dias depois, a esposa do piloto Cristiano Nava da Encarnação procurou o 5º Distrito Policial para informar o desaparecimento. A esposa do piloto afirmou que a última vez que o localizador indicou onde o avião estava foi às 9h26, mas o contato foi perdido, em uma região depois da “Serra do Querosene”, próximo à comunidade do Uxiú.