Cotidiano

Entidades de atendimento aos idosos podem ser fiscalizadas

Proposta da vereadora Magnólia cria Selo de Qualidade do Atendimento ao Idoso em Boa Vista e quer garantir oferta de serviços de qualidade para terceira idade

Um projeto de lei de autoria da vereadora Magnólia Rocha (PRB), que cria o Selo de Qualidade do Atendimento ao Idoso em Boa Vista, quer garantir a qualidade dos serviços prestados por entidades e casas de apoio que atendem a terceira idade na capital.

A proposta foi aprovada recentemente na Câmara Municipal e agora aguarda sanção do Poder Executivo. Durante entrevista ao programa Quem é Quem, na Rádio Folha 100.3 FM, na última sexta-feira, 19, a vereadora afirmou que a medida também visa à melhoria dos serviços estabelecidos no Estatuto do Idoso.

Na ocasião, a vereadora explicou que a proposta foi motivada por conta da desvalorização que o idoso ainda enfrenta na sociedade, mesmo depois de um período de contribuição, e por iniciativa dos Conselhos de Controle Social, que solicitaram que realmente houvesse um incentivo para as entidades que atuam junto à terceira idade.

“Existem casas de apoio, entidades públicas e privadas que desenvolvem uma série de atividades voltadas para a questão psicológica, da saúde, emocional. E tudo isso requer uma fiscalização e cuidado para que as atividades sejam dignas para o idoso”, afirmou.

Com o projeto, as entidades que realizam as atividades de forma correta receberão o Selo de Qualidade do Atendimento. A comissão que vai avaliar se a casas de apoio estão aptas a receber o selo serão formadas por médicos geriátricos, psicólogos e um representante do controle social que vão visitar as casas e avaliar os quesitos de limpeza, higiene e social.

“Assim, essas entidades se sentem motivadas, além de dar uma segurança para a família. Quem é que não quer receber um selo de qualidade pelos bons atendimentos prestados?”, questionou. 

GRAVIDEZ SEGURA – Outro projeto aprovado pela vereadora na Câmara Municipal foi o que cria o programa Gravidez Segura de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). O projeto visa promover palestras, orientação e tratamento para as mães que precisam de atendimento de reabilitação e prevenir o risco por conta da ingestão de álcool ou outras drogas lícitas e ilícitas.

“Houve certa resistência para aprovar, pois dizem que essas informações já são repassadas durante o pré-natal. Ocorre que esse programa está alertando especificamente para a SAF”, afirma.

De acordo com a vereadora, algumas crianças acabam apresentando deformidades na face, na arcada dentária, retardo no desenvolvimento, lesões neurológicas e outras por conta desta síndrome que ainda é pouco discutida.

“Há essa orientação durante a gestação, mas também é preciso orientar para antes da concepção, quando a mulher ainda estiver pensando em engravidar. É preciso desse reforço de informações. Que as mulheres sejam orientadas já nos postos de saúde”, completou.

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