Cotidiano

Empresários anunciam frigorífico privado para 2016, que irá fazer 650 abates diários

Empresários anunciam frigorífico privado para 2016, que irá fazer 650 abates diários Empresários anunciam frigorífico privado para 2016, que irá fazer 650 abates diários Empresários anunciam frigorífico privado para 2016, que irá fazer 650 abates diários Empresários anunciam frigorífico privado para 2016, que irá fazer 650 abates diários

O primeiro matadouro e frigorífico privado de Roraima, o Frigo 10, começará a funcionar a partir de julho de 2016, conforme previsão do diretor-presidente do empreendimento, Antônio Olivério, mais conhecido como Antônio Denarium. As obras estão dentro do cronograma com 90% concluídas e com os currais prontos, faltando apenas detalhes de conclusão da instalação e montagem de equipamentos da caldeira, casa de máquinas e graxaria, além de refeitórios e almoxarifado.      

Construído às margens da BR-174 sul, a 18 quilômetros de Boa Vista, Denarium ressaltou que o Frigo10 nasceu da união de 10 empresários que cansaram de esperar uma reforma e ampliação no Matadouro e Frigorífico de Roraima (Mafir) e resolveram apostar na união de forças para construir o próprio matadouro com maior capacidade de empreendimento e dotado da mais alta tecnologia do setor. O empreendimento possui 11.900 metros quadrados de área construída e investimento de R$ 30 milhões, divididos entre os dez agropecuaristas.

“Chegamos a um momento em que, ou tomávamos uma posição para construir um abatedouro de maior capacidade, ou teríamos que reduzir a oferta de animais. Ou seja, ao invés de pensar em ampliar o rebanho, os pecuaristas tinham que reduzir e se restringir ao mercado local”, disse. “Mas pensamos diferente e resolvemos investir num abatedouro moderno e com capacidade de abate de até 650 bois por dia. Porém, vamos começar abatendo 350 bois por dia e aos poucos vamos aumentando esse número até atingir a capacidade real, que é 650 por dia”, frisou.   

Ele ressaltou que com o frigorífico terá uma expectativa natural de crescimento do rebanho bovino do Estado e amenizará o prejuízo de ter que mandar bois para serem abatidos em Manaus (AM). “Hoje, o Mafir só abate 400 bois por dia, e isso nos causa um prejuízo muito grande, pois temos que enviar cerca de dois mil bois por mês para serem abatidos. Em Manaus, pagamos R$ 17.500,00 de frete com caminhão boiadeiro por carrada de cem bois. Isso sem falar que o emprego e a renda ficam para Manaus, com a indústria do subproduto do couro, sebo, sangue, ossos para fazer a farinha”, frisou.

Com a construção do Frigo 10, todos estes subprodutos serão aproveitados e industrializados em Roraima, criando emprego e gerando renda diretamente para pelo menos 300 pessoas e podendo chegar a cinco mil ocupações indiretas. “Os empregos indiretos são gerados nas mais de seis mil propriedades rurais cadastradas no Estado, e o Frigo 10 vai beneficiar do pequeno da agricultura familiar e indígena ao agronegócio. Vamos ofertar uma demanda maior de carne e poder comprar e abater mais bois. Vai estimular a comercialização de bovinos no Estado e fazer a economia crescer”, frisou.  

Ele disse que a iniciativa pretende abrir o mercado internacional, aproveitando o posicionamento estratégico do Estado. “Nosso frigorífico está sendo construído dentro dos padrões do Ministério da Agricultura para exportação e, quando estiver pronto, será o mais moderno do Brasil com o que há de tecnologia mais moderna do mercado. Isso vai abrir as portas de exportação para a Venezuela, que é o 4º maior importador de carne do Brasil. Roraima não exporta nem um quilo para o país vizinho. A meta é atender o mercado local e o excedente ser vendido para os mercados de Manaus e estar apto para exportar para outros mercados”, disse.

O Frigo 10 é um investimento de recursos próprios dos empresários roraimenses Antônio Olivério, Tiaraju Faccio, Antônio Parima, José Lopes, Ermilo Paludo, Clever Ulisses Gomes, Luis Faccio, Gilberto Bocchi, Luiz Coelho de Brito e Ronaldo Braga da Silva. (R.R)

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