Cotidiano

Empresa desmente irregularidades no pagamento de funcionário

Moacir Maia, presidente da empresa amazonense AIGP que presta serviços administrativos na Universidade Federal de Roraima (UFRR), procurou a Folha para esclarecer reclamações feitas pelos funcionários terceirizados publicadas na edição do jornal de sexta-feira, 12.

Em visita à Boa Vista, Maia disse que foi pego de surpresa com a atitude dos funcionários e desmente a denúncia de demissões ocorridas por reinvindicações de salários não pagos em dia. 

“Homologamos o contrato em dezembro e passamos por ajustes para que todas as exigências fossem cumpridas. Tivemos problema de atraso nos salários apenas no primeiro mês, mas em quatro meses já estamos adequados, inclusive com pagamento em dia. A empresa existe desde 2010 e presta serviços a instituições fora do Estado e nunca tivemos problemas,” esclareceu.

Maia também contesta as denúncias de dificuldades de diálogo entre empresa e terceirizados. 

“Não estou sempre na cidade porque a filial da empresa é em Manaus, mas temos um representante legal que se encontra em uma sala cedida pela UFRR, além da existência do grupo em um aplicativo de celular para que as conversas sejam sempre diretas”, garantiu.

As reclamações também apontavam falta de uniforme para os funcionários e fornecimento de alimentação de baixa qualidade. Segundo o presidente, todos receberam uniforme e crachá e é de direito que recebam após seis meses outra camisa que já foi providenciada para ser entregue em breve. 

Já sobre a alimentação, ele explica que o restaurante também é terceirizado e de fato foram recebidas reclamações sobre a comida. De acordo com ele, atendendo pedidos, a empresa trocou de fornecedor, mas as queixas continuam. 

“Agora, temos contrato com a mesma empresa que fornece para o restaurante universitário pensando na questão de deslocamento e oferta de duas horas de almoço ao funcionário. Nós recebemos currículos e selecionamos pessoas para ocupar os cargos também pensando na geração de empregos para o Estado. Foram 56 funcionários que estavam em situação de desemprego e que agora têm uma fonte de renda,” destacou Maia.