Aos 16 anos, Isabelle Antony resume em uma frase o que representa a mulher que a criou: “Ela é minha maior inspiração como mulher e como pessoa”. A declaração marca o Dia das Mães de quem cresceu em um lar conduzido por uma única responsável — a mãe solo que conciliou trabalho, criação e afeto ao longo dos anos.
A farmacêutica Rosy Antony afirma que escolheu a maternidade em um momento de estabilidade profissional. “Depois de muito esforço, consegui me formar e comecei a trabalhar. Só então decidi ter filhos. Isabelle foi uma escolha, um presente de Deus, como costumo dizer”, relatou.
Criada apenas pela mãe, Isabelle acompanhou desde cedo a rotina intensa conciliada com os cuidados da casa. “Eu tive que desacelerar. Antes era plantão emendando com plantão, até que a vida mudou com a chegada dela. Tudo precisou se adaptar”, contou Rosy.
Segundo ela, a adolescência trouxe novos desafios. “A gente sempre acha que vai ficando mais fácil. Mas a adolescência exige atenção. Eles querem sair, descobrir, viver. E eu tento mostrar que a liberdade vem com responsabilidade, que é preciso pensar no futuro”.
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A filha reconhece esse esforço. “Ela sempre correu atrás das coisas por conta própria. Se esforça por ela e por mim. Tudo o que eu tenho foi ela quem me deu. Me orgulho muito disso”, afirmou Isabelle.
Entre as lembranças que marcam a trajetória das duas, estão viagens e gestos que reforçaram o vínculo. Rosy recorda a experiência de levar a filha em uma viagem internacional ainda pequena. “Fui pra Europa e levei ela comigo, com dois anos. Muitos disseram que não ia dar certo, mas consegui cumprir tudo e cuidar dela ao mesmo tempo e foi algo tão divertido”, contou.
Já Isabelle cita uma surpresa durante uma viagem à Disney. “Teve uma surpresa com uma carta que ela escreveu pra mim, falando da minha infância. Ela disse que eu era um presente, que era a razão dela estar aqui. Aquilo me marcou e marca muito até hoje. Todos os dias”, compartilhou.
Atualmente, as duas vivem sozinhas. “Esse é o nosso núcleo familiar”, disse Rosy. “Foi com a Isabelle que eu aprendi a ser mãe”. Para a filha, a convivência e o exemplo da mãe deixaram marcas profundas. “Ela é minha maior felicidade. Tudo que eu tenho, eu dou graças a ela”, concluiu.
