Cotidiano

Educadores realizam ato para cobrar pagamento de progressões

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O Movimento dos Trabalhadores em Educação (MOTE) realiza hoje, 17, na Praça do Centro Cívico uma mobilização para cobrar do Governo do Estado o pagamento de benefícios, melhorias nas unidades escolares da capital e interior e a regularização da merenda escolar.

Segundo a professora Albanira Cordeiro de Araújo, uma das coordenadoras do movimento, a pauta de reivindicações é extensa e ainda não ocorreu, por parte do governo, um entendimento para assegurar aos educadores o pagamento do retroativo das progressões, reposição salarial, enquadramento e melhorias pontuais nas escolas da capital e principalmente no interior.

“Nesta mobilização, estaremos também reunidos com os técnicos em educação que se juntam a este ato de protesto quanto à negativa do Executivo em não conceder os direitos dos profissionais da educação, além de se negar a dialogar conosco. Nossa pauta é bem abrangente e esperamos contar com o máximo de adesões”, disse.

Albanira acrescentou que, além do MOTE, outros sindicatos também participaram da mobilização com o objetivo de chamar a atenção do poder público em relação a concessão destes benefícios assegurados em lei. “Existe uma protelação e ao mesmo tempo má vontade em garantir aos trabalhadores de várias categorias este benefício. Já encaminhei um documento relatando outros problemas, como o desconto dos valores de empréstimos dos profissionais da educação e o não repasse para as instituições bancárias, erros na folha de pagamento que ocorrem todos os meses e cobramos também melhorias em relação a merenda escolar na maioria das escolas”, comentou.

REVITALIZAÇÃO – Albanira acrescentou que outros assuntos estarão em pauta, a exemplo da não revitalização das escolas localizadas no interior do Estado, compra de material didático e falta de pessoal de apoio como merendeiras e zeladoras. “Temos um relatório de como se encontram, por município, as unidades escolares. Algumas estão com o piso totalmente destruído pela má conservação dos prédios, banheiros sem condições de uso, falta de bebedouros e várias outras deficiências”, acrescentou.

SINTER – A Folha entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima (Sinter), mas não obteve resposta quanto ao posicionamento do sindicato em relação a mobilização realizada pelo MOTE.

GOVERNO – Em nota, o Governo do Estado esclareceu que o diálogo com a categoria de professores se dá oficialmente por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter), que é a entidade sindical de representação legal da classe docente da rede estadual de ensino.

Informou ainda que, o Governo do Estado está em diálogo com o Sinter, para ouvir as demandas, inclusive nesta quarta-feira, 16, o titular da Secretaria de Educação e Desporto (Seed) recebeu a categoria e até amanhã, dia 18, haverá uma nova reunião.

Ressaltou que, com o enquadramento da jornada de trabalho, mais de dois mil professores da rede estadual de ensino passaram a ter remuneração que chega a R$ 12 mil por mês, um dos melhores salários do Brasil para a categoria da Educação Básica. Além disso, na atual gestão, mais de mil professores foram beneficiados com o pagamento das progressões verticais e quase R$ 6 milhões em progressões horizontais foram pagas nos últimos três anos de governo, sendo que a categoria não recebia o benefício desde 2011. (R.G)

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