Cotidiano

Dois indígenas morrem em conflito com garimpeiros no Alto Alegre

Informação foi repassada pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana, Júnior Hekurari Yanomami

Dois indígenas morrem em conflito com garimpeiros no Alto Alegre Dois indígenas morrem em conflito com garimpeiros no Alto Alegre Dois indígenas morrem em conflito com garimpeiros no Alto Alegre Dois indígenas morrem em conflito com garimpeiros no Alto Alegre

Um conflito entre garimpeiros e indígenas na Terra Indígena Yanomami, na região da Serra Parima, no município de Alto Alegre, teria resultado na morte de duas pessoas por arma de fogo e deixado outros feridos. 

A informação foi repassada pelo presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana (Condisi/YY), Júnio Hekurari Yanomami nesta terça-feira, 23. Na ocasião, o presidente do Condisi informou que o conflito ocorreu entre garimpeiros e indígenas em uma área de floresta. As vítimas são Original Yanomami e Marcos Arokona Yanomami. A situação dos feridos e quantos foram atingidos ainda não é certa, afirma Júnior. 

Por conta desta situação e também pelo registro da queda de um avião utilizado para o garimpo na região do Alto Mucajaí, no último sábado, o representante da saúde indígena informou que elaborou um documento cobrando mais fiscalização das autoridades.

O ofício é assinado pelo presidente do Condisi e foi encaminhado nesta terça ao coordenador substituto distrital Antonio Pereira Oliveira, à Fundação Nacional do Índio (Funai), Superintendência Regional da Polícia Federal em Roraima (PF-RR) e Ministério Público Federal em Roraima (MPF-RR).

Para Júnior, a expectativa é que o ofício possa reforçar a necessidade de investigar e dar mais segurança para as comunidades. “Diante de todos esses danos potenciais e previsíveis, que acabaram por se confirmar com o passar do tempo, solicitamos que seja ajuizada alguma ação, uma vez que a situação se agravou de tal forma que o caos social se instalara e a atividade criminosa caminha para sair do controle das forças de segurança”, reforça o documento.

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