De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na quarta-feira, 17, a taxa de desocupação em Roraima foi estimada em 8% no trimestre móvel encerrado em junho de 2016, queda de 0,3% em relação ao trimestre anterior.
A pesquisa estima que no sexto mês do ano havia 17 mil roraimenses desocupados nos municípios avaliados pela Pnad. A quantidade de pessoas desocupadas não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
Em contrapartida, o levantamento revelou que o número de pessoas ocupadas no Estado foi estimado em 196 mil no período. O número é ligeiramente menor em relação ao mês e o ano anterior, quando 197 mil roraimenses estavam trabalhando. O nível de ocupação no trimestre encerrado em junho de 2016 foi estimado em 58,5%.
A estimativa sobre o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos no trimestre foi de R$ 2.035,00, variando -4,2% em relação ao mesmo trimestre de 2015 (R$ 2.125,00) e mostrando leve recuo, de 0,6%, em relação ao primeiro trimestre de 2016 (R$ 2.022,00).
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A pesquisa apontou ainda que dos 336 mil roraimenses que possuem idade para trabalhar, o setor privado emprega 44 mil com carteira de trabalho assinada e 23 mil sem carteira assinada.
ÍNDICES – A taxa de desemprego no Brasil cresceu em relação ao primeiro trimestre e atingiu 11,3% da população brasileira no segundo trimestre de 2016. De acordo com o IBGE, trata-se do maior nível da série histórica, que começou a ser feita no 1º trimestre de 2012. No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego foi de 8,3%. Agora, são 11,6 milhões de pessoas desempregadas em todas as regiões brasileiras.
PESQUISA – Para a realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o Instituto de Pesquisa de Geografia e Estatística (IBGE) considerou como População em Idade Ativa todas as pessoas com 14 anos ou mais, residentes nos cerca de 3.500 municípios avaliados. (L.G.C)
