Cotidiano

Deputados querem explicações sobre funcionamento de radares e multas

O parlamentar espera que Prefeitura esclareça como funcionam os radares e a aplicação de multas

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A fiscalização dos radares de controle de velocidade preocupa deputados estaduais. Alegam que a população ainda tem dúvidas sobre o funcionamento dos equipamentos e aplicação das multas. 

Em entrevista ao programa Agenda Parlamentar no sábado, 3, o deputado Oleno Matos (PCdoB) disse que ele e o deputado Soldado Sampaio (PCdoB) encaminharam ofícios à Defensoria Pública e Ministério Público Estadual em busca de informações sobre o funcionamento dos radares.

Oleno argumenta que sua iniciativa foi motivada em reclamações populares e pelas redes sociais, sobre a quantidade de multas. “Analisamos e vimos que o número de multas espanta. Em 60 dias, 100 mil multas aplicadas é muito. O valor das infrações varia de R$ 90 a R$ 280 reais. Fazendo uma média se chega a mais de R$ 10 milhões de reais”, afirmou à Rádio Folha 1020 AM.

O deputado ressaltou que o ofício encaminhado não visa investigação das empresas ou instauração de CPI. O objetivo é somente esclarecer a população como o radar funciona tecnicamente. Citou, como exemplo, a variação da velocidade por trecho. Em algumas ruas, vê-se o limite de 30 km/h e em outras 60 km/h.

O deputado do PCdoB afirmou que a Prefeitura precisa ter uma conduta educativa no trânsito. Não somente de punição aos condutores. Ao informar sobre o acesso que teve a estatísticas de acidentes de trânsito desde a instalação dos radares, comentou que em todas as unidades de saúde os números continuam altos.

PASSO – O parlamentar informou que agora devem esperar pela iniciativa dos órgãos de controle. Ressaltou que os deputados vão continuar discutindo o assunto nos próximos dias junto aos demais poderes. No dia 14 de março, haverá audiência pública sobre o tema na Câmara dos Vereadores.

“Agora nós vamos acompanhar de perto, juntamente com a Câmara dos Vereadores o desenrolar dos fatos. Acredito que os órgãos de controle vão questionar a Prefeitura sobre como se dá o processo de fiscalização, geração e cobrança de multas”, disse Oleno.

“Caso a Prefeitura não esclareça para onde está indo o dinheiro e qual o lucro das empresas responsáveis pelo serviço, acredito que uma decisão mais incisiva possa ser tomada, caso necessário”, afirmou.

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