De acordo com o governo do Estado, de janeiro a maio deste ano, mais de 50 mil pessoas já foram atendidas na unidade, um acréscimo de 2.384 atendimentos em relação ao mesmo período do ano passado.
Para ser consultado lá é preciso passar primeiro pelo posto de saúde. É lá que o clínico geral avalia o paciente e, se necessário, encaminha para consulta com especialista. O agendamento é feito pelo Coronel Mota e informado ao posto de saúde, que é a unidade responsável por comunicar o paciente sobre a data da consulta.
As consultas marcadas na CECM obedecem a um Sistema de Classificação de Risco, onde os pacientes são priorizados de acordo com o estado geral e não mais por ordem cronológica.
A intenção é garantir atendimento mais rápido aos que mais precisam.
Quem define esta prioridade é um médico regulador, que avalia fatores como o risco que a pessoa tem de piorar se não for atendida em um curto prazo de tempo, idade, se a pessoa possui necessidades especiais, entre outros aspectos.
A classificação é feita por cores: a cor vermelha significa situações clínicas graves, cujo atendimento ocorre em até 30 dias; amarelo significa situações clínicas que precisam de agendamento prioritário (atendimento em até 60 dias); na cor verde, são situações que podem esperar por atendimento em até 90 dias e pessoas classificadas na cor azul, podem ficar na lista de espera.
“Estas datas são apenas uma referência, mas as consultas são agendadas em um período inferior a estes e se não fosse o número de faltosos, conseguiríamos uma agilidade ainda maior.
No restante do país, as pessoas chegam a aguardar até seis meses por uma consulta”, pontuou o diretor.
Ausências
No entanto o número de faltosos continua sendo um problema para a unidade de saúde: de cada dez consultas marcadas, três não acontecem porque os pacientes faltam, dificultando o planejamento da unidade e prejudicando quem realmente necessita do atendimento.
No mês de maio, por exemplo, foram agendadas 15.380 consultas. Em pelo menos 30% delas, os pacientes não compareceram.
“Quando uma pessoa falta, acaba tirando a oportunidade de outra que realmente precisa. O paciente que não puder ir à consulta deve nos avisar para o atendimento remarcado, de modo que outro paciente seja encaixado na vez”, pontuou o diretor-geral da Clínica Especializada Coronel Mota, Sandro Fernandes.
As ausências podem ser previamente comunicadas pelos telefones 2121-7469, 2121-7494,2121-7474, 2121-7489 e 2121-7479.
Os médicos comparecem à unidade para atender um número específico de pacientes por dia.
Quando alguém falta, aquele espaço fica vago. “O não comparecimento na data marcada interfere na agenda dos médicos e na remarcação das consultas, aumentando a fila de espera”, explicou.