O número de mulheres que vivem com filhos sem a presença de cônjuge ou de outros parentes chegou a 7,8 milhões em 2022, segundo dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa configuração familiar representa 13,5% das famílias brasileiras, percentual superior ao registrado em 2000, quando era de 11,6%.
O levantamento mostra também um crescimento, ainda que menor, das famílias chefiadas por homens sem cônjuge e com filhos, que passaram de 1,5% para 2% no mesmo período — o equivalente a 1,2 milhão de famílias em 2022.
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Além disso, há famílias formadas por mulheres sem cônjuge e com filhos, mas que vivem com outros parentes, representando 3,8% do total — ligeiramente acima dos 3,7% registrados em 2000. Já no caso dos homens que vivem com filhos e outros parentes, a proporção subiu de 0,4% para 0,6%.
Os dados reforçam a tendência de crescimento da monoparentalidade feminina, fenômeno ligado a fatores como a ampliação da autonomia das mulheres, o aumento das separações e a persistente desigualdade na divisão do cuidado familiar.
