A Corrida 9 de Julho foi um marco na vida de muitas pessoas, especialmente dos idosos Maria Cilene Ferreira, de 65 anos, e Cícero Freire, de 68. Eles cruzaram pela primeira vez a largada dos 5 km para superar os próprios desafios.
Em entrevista, Maria contou que tem pressão alta, mas decidiu participar da corrida após ver outros idosos praticarem o esporte. A idosa já estava se preparando e pediu para a neta inscrevê-la na corrida. Antes de iniciar o percurso, a expectativa era de chegar ao fim sem se abater.
“Vi gente com idade mais do que a minha. Me deu vontade de participar e eu sou participativa. Agora estou arrepiada, ansiosa, mas vou conseguir. Tenho pressão alta, mas não me abate. Corri um pouco, treinei um pouco e eu vou sem conseguir”, contou.
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Já Cícero chegou à corrida depois de enfrentar uma depressão. Ele relatou que a corrida virou tratamento e um sonho. A prática da corrida já está em sua vida há um ano.
“O que me motivou foi uma temporada depressiva que eu tive. O doutor passou pra fazer uma caminhada. Eu comecei, achei bom e terminei correndo. Participar dessa corrida era meu sonho, mas eu não consegui me inscrever. Meus colegas do grupo fizeram a minha inscrição e hoje estou aqui”, afirmou o idoso.