O sonho de comprar a casa própria muitas vezes pode esbarrar na ação de estelionatários. Para evitar esse tipo de problema e garantir a segurança de uma negociação, a procura por corretores legalizados é um quesito fundamental.
Segundo o delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) dos Estados do Amazonas e de Roraima, Reginaldo Lima, antes de dar início ao processo de pesquisa na área de imóveis, é necessário que seja feita uma busca e identificação do corretor. Através da numeração de identificação na carteira do profissional, a qual é obrigatória, é possível assegurar a capacidade para exercer a função. “Se fizermos isso, vamos diminuir os números dos pseudos-corretores. Muitas vezes eles vendem o mesmo imóvel para mais de uma pessoal”, informou o delegado.
Para a corretora Genilza Barbosa, além da necessidade de identificar a qualificação, é importante que a sociedade mude a visão sobre as atividades do corretor.
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“Ainda sofremos a marginalização da nossa profissão. Reconhecer o trabalho do corretor de imóveis é necessário. Hoje nós vemos muito picaretas que não conhecem a parte burocrática, a documentação, não possuem a capacidade de orientar e acompanhar o cliente. Isso reflete na ocorrência de muitos contratos mal feitos. É necessário saber o que estamos comprando”, alerta Genilza.
O corretor de imóveis George Barros comentou que, por uma questão cultural, o brasileiro não aprendeu a valorizar o profissional. “As pessoas têm a falsa impressão de que o corretor está ali para tirar proveito da situação. Na verdade estamos disponíveis desde a apresentação do imóvel até o auxílio na parte jurídica para fazer o caminho andar facilmente. No Brasil, ainda sofremos muito com a desconfiança, mas a gente vê que o caminho já foi muito mais árduo, mas que hoje estamos melhorando”, comenta Barros. (F.J)
