Os Correios decidiram acabar com o e-Sedex, serviço de frete com entrega rápida voltado para o comércio eletrônico.
A medida, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2017, deve causar impacto na receita das lojas online e no custo de entrega das mercadorias, que é maior nas outras modalidades de envio rápido da estatal.
A informação foi divulgada pelo Mandaê, serviço que recolhe encomendas no endereço do cliente e as envia por meio de transportadoras, incluindo os Correios.
O e-Sedex, que estava disponível apenas para parceiros comerciais, será excluído dos contratos até 31 de dezembro de 2016.
A partir de 2017, o e-Sedex não será mais aceito nas agências dos Correios, mesmo para encomendas cadastradas previamente em PLP (Pré-Lista de Postagem), como as do MercadoLivre.
O e-Sedex tinha área de cobertura restrita a algumas cidades e o mesmo prazo de entrega do Sedex convencional, mas o frete era mais barato.
Correios afirmou que a medida tem a ver com custos: “O e-Sedex tem preço de PAC e qualidade de Sedex. Isso é ter a liberdade de ser solteiro com o conforto de casado”.
Os Correios tiveram prejuízo de R$ 2,1 bilhões em 2015, mesmo detendo o monopólio na entrega de cartas.
Com informações do Tecnoblog