Cotidiano

Consumo de álcool em Roraima supera média da região norte

No Brasil, o percentual de consumo de bebidas alcoólicas era de 23,9% em 2013, e passou para 26,4% na pesquisa atual

Consumo de álcool em Roraima supera média da região norte Consumo de álcool em Roraima supera média da região norte Consumo de álcool em Roraima supera média da região norte Consumo de álcool em Roraima supera média da região norte

Cerca de 20% dos roraimenses com mais de 18 anos afirmaram consumir bebida alcoólica uma vez por semana ou mais. Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada neste mês pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), este percentual é maior que a registrada na Região Norte que ficou com 17%.

No Brasil, o percentual de consumo de bebidas alcoólicas era de 23,9% em 2013, e passou para 26,4% na pesquisa atual. Esse consumo, muitas vezes em excesso, está com o crescimento maior entre as mulheres, segundo o IBGE.

A professora mestre em Ciência da saúde Maria da Conceição, contou que o crescimento no número de pessoas que passaram a consumir bebidas alcoólicas

“Hoje nós, mulheres, temos independência muito mais forte do que há 10 anos. A juventude hoje também ingere uma maior quantidade de álcool que há uma década, igualmente porque os jovens estão cada vez mais inseridos no mercado de trabalho e passam a ter essa autonomia financeira”, analisa.

A especialista ressalta quanto aos acidentes de trânsito envolvendo pessoas alcoolizadas ao volante.

“A população está muito propensa a beber e dirigir, sendo comum uma pessoa beber e pegar seu carro ou motocicleta, mesmo sabendo que a bebida alcoólica altera a sua consciência, colocando a própria vida e a dos outros em risco”, alertou.

A docente diz que é necessário ter cuidados com o consumo excessivo de álcool.

“É necessário ter bastante cuidado com o consumo excessivo de álcool, uma vez que, além de levar a uma dependência, pode causar doenças do fígado, como câncer, hepatite e cirrose”, pontuou.

TABAGISMO –  Na mesma pesquisa, o IBGE apontou que o número de tabagistas está em queda no país.

Em 2013, 14,9% das pessoas de 18 anos ou mais (20,4 milhões) eram usuárias de produtos derivados de tabaco. Em 2019 caiu para 12,8%

A professora Conceição acredita que o trabalho de conscientização das autoridades e profissionais de saúde têm surtido efeito na população.

“Atualmente as pessoas têm muito mais informação. A internet hoje chega em todos os lugares. Entender os riscos para a saúde que o tabagismo provoca, contribui para a mudança do comportamento dessas pessoas”, comemora.

Ela alerta que o fumo, além de causar o câncer de pulmão, pode acarretar também um câncer de laringe ou de faringe, o câncer de boca.

“Os profissionais de saúde reforçam o tempo inteiro que não é somente o câncer de pulmão, mas que existem outras doenças geradas a partir do tabagismo e é isso que a população tem entendido. Consequentemente vem caindo o consumo do tabaco a partir dessas informações que são geradas e que chegam aos brasileiros de todas as idades”, explicou.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.