Cotidiano

Concurso de Quadrilhas marca início da segunda noite do evento

Ao todo, três grupos se apresentaram no anfiteatro do Parque Anauá

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O tradicional Concurso de Quadrilhas, promovido pelo Governo de Roraima, marcou o inicio da segunda noite de festejos do 25ª Arraial do Anauá. As quadrilhas Macedão, São Vicente e Amor Caipira encantaram o público que compareceu em peso ao anfiteatro José Celestino da Luz, na noite deste sábado, 25.

Ao todo, 24 grupos folclóricos, sendo 12 do grupo de Acesso e 12 do grupo Especial se apresentarão em oito noites de festa. Na primeira noite do concurso, os grupos trouxeram enredo que contaram histórias de amor e de sonho com muita alegria e animação.

Com 30 minutos cronometrados para apresentação, a primeira a subir no tablado foi o Grupo Folclórico Macedão, do grupo de Acesso, que trouxe como tema ‘Um sonho de voar’. A inspiração para o enredo veio do pai da aviação, Santos Dummont. Com 21 casais de dançarinos no tablado, o grupo mostrou carisma, paixão e sonho. “Estamos muitos felizes. Foram seis meses de ensaio para encantar e contagiar o público”, disse o presidente do grupo, Francisco Hélio.

Durante a apresentação, 12 músicas foram dançadas e cantadas. Com 19 anos de existência, a quadrilha Macedão tem no currículo apresentações em Manaus e na Venezuela. “Estamos tranquilos. Trabalhamos muito para essa apresentação. Queremos encantar a plateia”, disse Magali Tavares, 23 anos, noiva do grupo pela primeira vez.

Na sequência, a Quadrilha Império São Vicente, também do grupo de acesso, fez sua apresentação. Com 17 pares de brincantes, sendo todos os integrantes do município de Caracaraí, Sul de Roraima. O grupo que ainda não tem seis meses de criação se apresentou com tema ‘Nesse São João tem Xitão no meu Sertão’. “Nossa apresentação faz um resgate do xitão e da dança com os passos tradicionais e relembra o girado dos vestidos roraimenses”, disse Zenilton Ventura, animador do grupo.

Conforme ele, o figurino levou 15 dias para ficar pronto, fazia referência ao caipira tradicional. Os ensaios também foram poucos, menos de três meses.  “É a primeira vez que grupo se apresenta no tablado do Anauá. Não viemos para ganhar. Viemos para mostrar o nosso trabalho”, comentou Ventura. A apresentação contou com o tradicional casamento, seguido de músicas tradicionais de São João.

O último grupo da noite a pisar no tablado foi o Amor Caipira, com o tema ‘De cores, chita e balão declaro meu Amor pelo São João’. As dez músicas do repertório impulsionaram os movimentos dos 36 casais e das 20 crianças que se apresentaram. O Amor Caipira pertence ao grupo de Acesso e contou uma história de amor de forma bem colorida.

“Nosso enredo fala de amor, de cores, de alegria. O ápice da festa é o casamento, que retrata o amor de forma livre e leve”, disse a diretora artística do grupo, Francianey Felizola. Os brincantes tiverem seis meses de ensaio e três meses para confeccionar o figurino, que vai do tradicional ao estilizado.

Como 11 anos de criação, o Amor Caipira já se apresentou cinco vezes fora do Estado. “Ficamos em 9º lugar e estamos entre os melhores grupos folclóricos de quadrilha do Brasil. Neste concurso fomos aplaudidos de pé”, comentou Francianey. Ela acrescentou faz parte da Federação Nacional de Quadrilhas do Brasil.

ESTRUTURA

Para proporcionar mais conforto e espaço para os brincantes, o anfiteatro José Celestino da Luz, localizado no complexo do Parque Anauá, passou por mudança. “Tiramos um palco de concreto que havia e substituímos por um tablado, uma vez que dá mais mobilidade para os grupos e seus adereços”, disse o diretor do Departamento de Promoção Cultura da Secult (Secretaria de Cultura), Mário Moura.

As arquibancadas também foram ampliadas. Antes comportavam 1.500 pessoas sentadas, agora acomodam mais de dois mil. A iluminação e o som também passaram por mudanças e seis banheiros químicos foram instalados nas proximidades do anfiteatro para dar mais conforto ao público.

“As mudanças foram feitas pensando no público e nos grupos folclóricos. É um espaço bonito, mas que estava abandonado, e por isso foi necessário passar por revitalização. Queremos que eles deem show e o público se encante”, ressaltou Moura.

Com informações do Governo do Estado.

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