Cotidiano

Comissão debate medidas para melhoria no IML

Algumas das propostas levantadas são a reforma ou construção de um local apropriado para o IML, além da aquisição de recursos tecnológicos

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Na manhã de hoje, 23, representantes do Conselho Regional de Medicina de Roraima (CRM-RR), Conselho Regional de Odontologia de Roraima (CRO-RR), Ministério Público Estadual (MPRR), Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Roraima (OAB-RR) e Instituto Médico Legal (IML) se reuniram para debater possíveis melhorias no instituto.

Algumas das propostas levantadas foram apresentadas à imprensa durante uma coletiva na manhã de hoje, na sede do CRM-RR. Entre elas, está a reforma ou construção de um local apropriado para o IML, com a aquisição de recursos tecnológicos para evitar o mau-cheiro e o mal-estar dos servidores e da vizinhança.

O presidente do CRM, Dr. Alexandre Marques, reforçou que o Conselho já havia realizado diversas fiscalizações do IML e relatórios foram encaminhados para as gestões anteriores. “O fato é que a situação se agravou em um tamanho tão grande que nós resolvemos unir esforços para que a gente possa de maneira rápida apontar saídas que possam fazer com que o IML funcione de maneira minimamente aceitável até que se construa uma unidade nova ou se faça uma reforma completa naquela estrutura”.

Segundo Marques, a comitiva irá realizar uma nova visita no IML para produzir uma nova fiscalização e em seguida, elaborar e emitir um relatório que será encaminhado para todos os órgãos de controle e para o Governo do Estado.

Conforme o diretor do IML, Dr. Francisco Faria, após a visita algumas medidas foram tomadas, como o sepultamento dos corpos encontrados. Além disso, o Governo do Estado anunciou que iria tomar providências sobre as câmaras mortuárias. “No máximo até quarta-feira é esperado que o transformador seja reparado. Sendo resolvido esse problema nós teremos pelo menos cinco a seis câmaras funcionando e uma delas será destinada para a tentativa de conservação dos corpos putrefeitos (em estado avançado de decomposição)”, comentou.

ENTENDA O CASO

Na semana passada, durante uma vistoria, foi constatado que corpos e ossadas estavam sendo armazenados na área externa de forma inadequada, câmaras mortuárias sem funcionamento, além da falta de servidores e espaço apropriado. Com base nessas informações, a delegacia geral anunciou que iria solicitar uma auditoria sobre reforma no IML.

Matéria completa na edição impressa da Folha de amanhã, 24.

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