A Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Aderr) recebeu mais de R$ 3 milhões durante a campanha de vacinação contra a febre aftosa, fato que possibilitou a Roraima alcançar o status de livre da doença. Conforme a Aderr, além do investimento, a contratação de 167 funcionários contribuiu para o sucesso das ações.
Dos 784.400 mil bovinos, 763.225 foram vacinados, o que representa 97,3% do rebanho do Estado. “Este ano, além do investimento em infraestrutura e área de custeio e da contratação de funcionários, a parceria com os criadores de gado e com o Ministério da Agricultura (MAPA) foi fundamental para que o Estado se tornasse livre da febre aftosa com vacinação”, disse o presidente em exercício da Aderr, Zico Wanderley.
Em todo o Estado, a Aderr contou com 28 escritórios de atendimento à comunidade, com veículos e equipamentos necessários para a vacinação. “A evolução da Aderr acontece, principalmente, pela boa vontade do Governo, que investiu e alavancou a Agência nos últimos dois anos”, afirmou Wanderley.
Segundo ele, os investimentos possibilitaram um excelente trabalho. “É um passo muito importante, pois, a partir dos próximos anos, poderemos exportar a produção de carne para outros estados e países como a Venezuela e a Guiana, que fazem fronteira com Roraima”, explicou.
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O fato de o Estado ter alcançado o status livre da febre aftosa vai atrair investidores de outras regiões do país. “Empresários de outros estados irão investir aqui, pois é um processo natural da economia mundial. Isso vai acontecer na medida em que formos evoluindo. Inclusive, a nossa intenção é passar a vacinar uma vez por ano e chegar ao status de livre da febre aftosa sem vacinação”, comentou o presidente da Aderr.
A expectativa do mercado é ainda maior em relação à possível construção de um porto de águas profundas em Georgetown, na Guiana. “A nossa expectativa é que esse projeto, que tem envolvimento do Governo, seja concretizado. Isso vai fazer com que agregue ainda mais valor ao que é produzido aqui, contribuindo para a economia local e beneficiando toda a população roraimense”, destacou.
A Aderr já começa a se preparar para implantar novas ações. “Vivemos à base de contracheque, mas estamos avançando para outro patamar, onde a criação de gado, o agronegócio, a apicultura, a avicultura e a suinocultura, por exemplo, vão despontar. É para isso que estamos trabalhando e, a partir de agora, iremos acentuar nossas ações neste sentido, pois seremos cada vez mais exigidos pelo MAPA”, concluiu Wanderley. (B.B)
