Cotidiano

Com saques de FGTS inativo, cai número de inadimplentes no SCPC

Dados mostram que consumidor roraimense optou por quitar suas dívidas com o dinheiro do FGTS inativo para restabelecer crédito

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Desde 2015, o número de negativados no Estado vinha mantendo um padrão quase linear, fato atribuído à crise econômica. No entanto, os saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativo começaram a mudar o cenário. Conforme dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), o número de negativações de crédito diminuíram quase 20% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016.

No primeiro semestre do ano passado, cerca de 4.275 registros foram recebidos pelo órgão, ou seja, mais de 4 mil clientes não pagaram suas dívidas. Este ano, o número caiu para 3.486. Considerando o mesmo período, os dados também mostraram que mais inadimplentes estão pagando as contas para tirar o nome do vermelho, tendo em vista a queda de quase 34%.

Contudo, mesmo com o pagamento das contas inativas do FGTS, nem todos os devedores conseguiram se livrar das dívidas. Uma servidora pública, que preferiu não se identificar, relatou que tem o nome na lista dos inadimplentes no SCPC há quase quatro anos. Por ganhar muito pouco, ela explicou que não conseguia pagar as contas, o que começou a gerar as dívidas à época.

Uma vez com o nome no vermelho, a servidora se organizou e começou a pagar as dívidas aos poucos. Com o anúncio das contas inativas do FGTS, duas pendências foram quitadas. Em conversa junto aos grupos de amigos e colegas, ela observou que a maioria utilizou o recurso das contas inativas para amenizar ou quitar as dívidas. “Para quem tem dívidas, todo recurso extra que entra é importante na hora de pagar o que se deve”, ressaltou.

DADOS NACIONAIS – Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostrou que 57,6% dos consumidores brasileiros estão endividados. Diante dos dados, a CNC pontuou algumas dicas: organização, para saber a extensão do problema, quem deve e o quanto; controle, para comprar somente o necessário e economizar no que não for essencial; educação, a fim de que uma rotina de gastos seja criada; ajuste, para saber o quanto é possível disponibilizar dos recursos para a quitação e regularização ao firmar um acordo, para manter tudo documentado e providenciar a regularização. (A.G.G)

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