Cotidiano

Com balsa do Passarão quebrada há duas semanas, moradores estão ilhados

São 16 comunidades indígenas que enfrentam transtornos para chegar à Capital, pois outros trajetos aumentam a viagem em 100 Km

Com balsa do Passarão quebrada há duas semanas, moradores estão ilhados Com balsa do Passarão quebrada há duas semanas, moradores estão ilhados Com balsa do Passarão quebrada há duas semanas, moradores estão ilhados Com balsa do Passarão quebrada há duas semanas, moradores estão ilhados

Moradores da região do Passarão, a 42 quilômetros da Capital pela BR-319, zona rural de Boa Vista, denunciam que estão há mais de duas semanas sem poder atravessar o Rio Uraricoera porque a balsa, sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento de Roraima (Codesaima),  está quebrada e ancorada à margem direita do rio.

Enquanto não consertam a balsa, quem precisa atravessar o rio diariamente tem que desembolsar R$ 3,00 durante o dia e R$ 5,00 à noite para o barqueiro. Canoas maiores fazem a travessia das motocicletas, cobrando durante o dia R$10,00 e à noite R$30,00. Carros ficam impedidos de fazer a travessia.

“Já vai para a terceira semana que a balsa quebrou. O responsável aqui disse que já compraram a peça, que veio de Manaus, mas falta trocar. Ele garantiu que esta semana o serviço será concluído e que a travessia será normalizada”, disse Augusto Costa, de 42 anos, que mora na BR-319, à margem direita do rio.

Quem mora à margem esquerda do Uraricoera tem mais dificuldade porque estão isolados sem a balsa. São 16 comunidades indígenas naquele lado do rio, todas na zona rural de Boa Vista. Para chegar à Capital, eles têm duas vias: pelo Município de Bonfim, a Leste, e por Surumu, ao Norte, em Pacaraima. O problema é que pelos dois lados a distância ultrapassa os 100 quilômetros.

A falta do serviço de travessia também derrubou o comércio à margem do rio. Donos de restaurantes e lanchonetes alegam que o movimento caiu 40% nessas duas últimas semanas. Em toda região do Passarão são mais de 5 mil famílias.

Um servidor da Codesaima, que trabalha na balsa, confirmou que a peça da balsa já estava lá e que hoje seria substituída. Após o conserto, o serviço de travessia voltará ao normal. (AJ)

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