Cotidiano

Chuvas inundam barracas de famílias que moram em praça

Cerca de 1.500 venezuelanos vivem nas praças de Boa Vista

Chuvas inundam barracas de famílias que moram em praça Chuvas inundam barracas de famílias que moram em praça Chuvas inundam barracas de famílias que moram em praça Chuvas inundam barracas de famílias que moram em praça

Temporada de chuva chega e dificulta vida de cerca de 1.500 venezuelanos que moram em praças de Boa Vista com esperança de serem levados para abrigos. Durante a chuva, os venezuelanos têm suas barracas inundadas e rodeadas de lama.

Na Praça Capitão Clovis e Simón Bolivar onde estão a maior concentração de venezuelanos que moram em barracas, os prejuízos são inúmeros. Os imigrantes usam rodos e baldes para tentar escorrer a água da chuva.

“É impossível, molha tudo e as roupas ficam todas sujas, sem falar que as crianças estão todas gripadas” relatou uma das moradoras do local Andrea Gonçalvez.  Sem ter para onde ir, ela conta que o jeito é esperar a chuva passar para depois voltar. “Fiz uma proteção com um papelão para tentar amenizar, mas quando a chuva vem é muito forte. Foram dois dias seguidos de chuva intensa” disse Adrian Juan Almeres, também morador do local.

Há dois meses, o Governo Federal anunciou a transferência de mil venezuelanos para outras regiões brasileiras. Até agora, pouco mais de 260 foram transferidos para São Paulo e Cuiabá.

Outro lado – A Prefeitura de Boa Vista informa que a presença de migrantes venezuelanos nas praças Capitão Clóvis e Simon Bolívar é uma situação provisória até que eles sejam deslocados para os abrigos públicos que estão sob o comando do Exército.

Diariamente são feitas visitas a todos os espaços públicos com o objetivo de que não seja perdido o controle da cidade, bem como ver as condições dos espaços e das pessoas que ali estão. Porém, as praças são lugares públicos e abertos, não sendo possível fazer qualquer intervenção nesse momento.

“Destacamos ainda que a prefeitura vem desde o início da crise migratória em 2016, trabalhando para evitar a ocupação de locais públicos e que está confiante no trabalho da  força-tarefa do Exército no desenvolvimento de ações concretas de melhoria das condições dos migrantes” informou a Prefeitura por meio de nota.

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