Em março de 2017, o custo da cesta de Boa Vista foi de R$ 371,49, variação de 1,13% em relação a fevereiro. Foi o décimo nono maior valor entre os 27 calculados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 12 meses, a variação anual foi de -1,03% e nos três primeiros meses de 2017, de -6,12%.
Entre fevereiro e março, houve elevação do valor médio da manteiga (20,63%), tomate (6,48%), óleo de soja (3,94%), café em pó (0,97%) e carne bovina de primeira (0,80%). Os demais produtos tiveram retração no preço médio: açúcar (-10,20%), feijão carioquinha (-9,68%), leite integral (-5,73%), banana (-1,82%), arroz agulhinha (-0,34%), farinha de mandioca (-0,34%) e pão francês (-0,13%).
Em 12 meses, oito produtos acumularam alta: manteiga (37,67%), farinha de mandioca (37,27%), arroz agulhinha (24,01%), café em pó (15,53%), açúcar cristal (13,24%), óleo de soja (9,35%), carne bovina de primeira (5,26%) e leite integral (0,49%). As retrações foram verificadas nos preços da banana
(-41,71%), do feijão carioquinha (-8,50%), do tomate (-4,75%) e do pão francês (-2,24%).
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O trabalhador boa-vistense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em março, de 87 horas e 13 minutos, maior que o tempo necessário em fevereiro, de 86 horas e 15 minutos.
Em março de 2017, o custo da cesta em Boa Vista comprometeu 43,09% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em fevereiro, o percentual exigido foi de 42,61%.
