Em maio de 2017, a cesta de Boa Vista custou R$ 387,98, o que correspondeu a uma retração de -0,26% em relação a abril. Foi o décimo quinto maior valor entre os 27 calculados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em 12 meses, a variação foi de -2,24% e, nos cinco primeiros meses de 2017, de -1,95%.
Entre abril e maio, houve elevação do valor médio dos seguintes produtos: tomate (3,91%), manteiga (3,08%), farinha de mandioca (1,13%), café em pó (0,79%) e carne bovina de primeira (0,48%). O arroz agulhinha (0,00%) e o pão francês (0,00%) não tiveram variação. . As reduções foram anotadas para banana (-12,24%), feijão carioquinha (-5,34%), açúcar (-3,83%), óleo de soja (-2,21%) e leite integral (-1,52%).
Em 12 meses, oito produtos acumularam alta: farinha de mandioca (32,70%), manteiga (28,17%), tomate (25,31%), arroz agulhinha (16,91%), café em pó (16,67%), leite integral (2,36%), carne bovina de primeira (2,24%) e pão francês (0,89%). Já as retrações aconteceram para a banana (-55,80%), o feijão carioquinha (-25,08%), açúcar (-9,21%) e o óleo de soja (-5,14%).
Notícias Relacionadas
TEMPO DE TRABALHO E SALÁRIO MÍNIMO
O trabalhador boa-vistense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em maio, de 91 horas e 05 minutos, menor que o tempo necessário em abril, de 91 horas e 20 minutos. Em maio de 2016, a jornada ficou em 99 horas e 13 minutos.
Em maio de 2017, o custo da cesta em Boa Vista comprometeu 45,01% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em abril, o percentual exigido foi de 45,12%. Já em maio de 2016, o comprometimento foi de 49,02% do salário mínimo
