IGREJA CATÓLICA

Cardeais iniciam Conclave para eleger novo Papa

Cerimônia na Capela Sistina, no Vaticano, marca o início do processo que definirá o novo líder da Igreja Católica

O conclave na Capela Sistina (Foto: reprodução/VaticanNews)
O conclave na Capela Sistina (Foto: reprodução/VaticanNews)

Teve início às 5h (horário de Brasília) desta quarta-feira (7), no Vaticano, o conclave para a escolha do no Papa. A cerimônia de abertura foi marcada pela entrada solene dos 133 cardeais eleitores na Capela Sistina, onde permanecerão isolados até a escolha do novo pontífice.

Os cardeais participaram, pela manhã, da Missa “Pro Eligendo Pontifice”, celebrada na Basílica de São Pedro. À tarde, devem seguir em procissão até a Capela Sistina, onde prestarão juramento de sigilo antes do fechamento das portas, conforme o protocolo estabelecido pela Constituição Apostólica.

A eleição exige maioria qualificada: para ser eleito, o novo Papa precisa receber ao menos dois terços dos votos — no caso atual, 89. As votações podem ocorrer até quatro vezes por dia, com a divulgação dos resultados sendo feita por meio de sinais de fumaça visíveis da chaminé instalada no telhado da Capela.

Cores das fumaças

As cores da fumaça indicam o andamento do Conclave. A fumaça preta, produzida pela queima dos votos com substâncias químicas, significa que nenhum cardeal obteve a maioria necessária e que uma nova votação será realizada. Já a fumaça branca, obtida com a adição de compostos específicos, sinaliza que a escolha foi feita e que a Igreja tem um novo Papa.

O Vaticano estima que a primeira fumaça será vista ainda nesta quarta-feira. Não há prazo definido para o encerramento do Conclave.

Nomes cotados

Entre os nomes cotados estão o do italiano Pietro Parolin, atual secretário de Estado do Vaticano; o filipino Luis Antonio Tagle, com forte apoio em países da Ásia; e o húngaro Péter Erdő, arcebispo de Esztergom-Budapeste.

Com cardeais de 71 países, o Conclave ocorre em um momento de expectativa quanto à direção da Igreja. As discussões internas indicam disputas entre alas mais conservadoras e setores que defendem continuidade às reformas iniciadas por Francisco.

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