
Candidatos aprovados no cadastro reserva do concurso da Polícia Civil de Roraima (PCRR) se reuniram na manhã desta quinta-feira (30), para pedir apoio à Comissão de Deputados na Assembleia Legislativa de Roraima, para a publicação de um edital com datas para o curso de formação de 120 remanescentes.
O grupo exige que o documento seja publicado ainda este ano, para garantir que as aulas serão iniciadas no começo de 2026. Os candidatos afirmam que aguardam a convocação há mais de dois anos.
O candidato ao cargo de auxiliar de perito criminal, Gustavo de Oliveira, 23 anos, explicou que em uma reunião passada, a comissão especial criada para tratar do concurso informou que enviaria ao Poder Executivo um cronograma com as datas de convocação, nomeação e posse.

“Infelizmente, esse pedido ainda não foi feito. Elaboramos uma sugestão de minuta para que a comissão encaminhe a solicitação ao Poder Executivo. Estamos na Assembleia para conversar com os deputados e deixar o documento, com o objetivo de que chegue ao governador”, disse.
Ele reforça que os candidatos estão preocupados com a demora do processo, pois inicialmente a promessa é que eles seriam convocados em junho de 2025.

“Em fevereiro de 2026, duzentos policiais estarão se aposentando, o que aumenta a preocupação com o efetivo da Polícia Civil, que vem diminuindo, especialmente diante do aumento da criminalidade. Estamos aptos em todas as etapas para nos tornarmos policiais civis e apenas aguardamos o curso de formação”, finalizou.
De acordo com a minuta elaborada pela comissão dos candidatos, a Polícia Civil conta atualmente com cerca de 950 servidores ativos, número que, segundo eles, é insuficiente diante do aumento das demandas de segurança pública no estado.
Outro ponto destacado por eles é que, conforme apresentaram, todo o efetivo feminino que ingressou em 2004 na Polícia Civil, poderá se aposentar a partir de fevereiro de 2026, o que representa cerca de 30% do total da corporação.

“A convocação do cadastro reserva não terá impacto financeiro significativo, já que as aposentadorias e exonerações recentes devem gerar economia suficiente para custear a folha dos novos convocados”, acrescentou Gustavo.
 
											 
			
		 
			
		 
			
		