Cotidiano

Candidatas buscam na justiça reclassificação em concurso da PMRR

Representantes de candidatas do concurso da PMRR solicitaram apoio à DPE-RR para reclassificação

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Mais de 170 candidatas do concurso da PM de 2018 ainda aguardam a realização de audiência de conciliação – sem data prevista – com o Poder Executivo, que visa a igualdade de gênero e a reclassificação, atribuindo o direito a passar pelo curso de formação de Soldado PM.

Em busca de celeridade no processo que já está tramitando na esfera estadual, representantes da comissão feminina que busca a reclassificação no concurso procurou o apoio da Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) na tentativa de solucionar o entrave.

O defensor público-geral em exercício, Oleno Matos, recebeu em seu gabinete as integrantes da comissão depois de ouvir as reivindicações e os detalhes sobre o processo judicial, colocou à disposição a atuação do Grupo de Atuação Especial da Defensoria Pública (GAED), que tem como principal missão a defesa efetiva dos interesses difusos e coletivos nos termos da legislação civil.  

Oleno assegurou às candidatas que buscará uma solução para a situação entre as instituições envolvidas. “Faremos o que estiver ao nosso alcance para que esse impasse seja resolvido o mais breve possível, uma vez que a Defensoria exerce um papel constitucional essencial na tutela e efetivação dos direitos fundamentais de todas as dimensões da população necessitada, inclusive, pela perspectiva da integralidade, indivisibilidade e interdependência”, ressaltou. 

Uma das integrantes da comissão de reclassificação, Manuelle Oliveira, conta que o grupo de mulheres está acampado há mais de 30 dias em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, uma maneira para forçar a decisão em favor das candidatas. “Só sairemos da frente do palácio quando sair a publicação das datas das nossas fases para entrar no curso de formação”, informou. 

Manuele explica que a reivindicação é legal, justa e preponderante. “Pedimos o direito de fazer as fases preparatórias que são o TAF, exame médico e investigação social para entrarmos no curso de formação, uma vez que estamos aptas e dentro dos requisitos estabelecidos pelo edital”, explicou. 

“Com a peneira que a fase preparatória exige, o quantitativo de mulheres deverá diminuir naturalmente e é por isso que não entendemos o motivo para tantos empecilhos”, questionou Manuelle.

Ela mostrou-se confiante em contar com o intermédio da DPE-RR. “Saímos da reunião satisfeitas e felizes pelas palavras do Dr. [Oleno], uma vez que os defensores poderão ser os nossos porta-vozes. Precisamos ser convocadas logo, pois estamos ficando para trás na lista de convocação, e não podemos deixar o nosso direito ser restringido. Assim como reconhecemos os direitos dos meninos [candidatos homens] que passaram, nossos direitos também têm que ser reconhecidos”, ponderou a candidata.

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