Cotidiano

Campanha realiza coleta de amostras de DNA de desaparecidos

As coletas serão feitas em Boa Vista, entre os dias 14 a 18 de junho

A coleta do DNA de familiares de pessoas desaparecidas inicia nesta segunda-feira (14). O trabalho faz parte da campanha promovida pelo MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública), por meio da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), que visa à convocação de familiares de pessoas desaparecidas para o recolhimento de amostras biológicas para exame de DNA.
O Governo de Roraima, por meio da PCRR (Polícia Civil), participa da campanha através do LGF (Laboratório de Genética Forense) do IC (Instituto de Criminalística), com a parceria de peritos da Polícia Federal.

As coletas serão feitas em Boa Vista, entre os dias 14 a 18 de junho, das 8h às 12h, na sede do Instituto de Criminalística, na Avenida Venezuela, 2083, bairro Liberdade, e à tarde, das 13h às 17h, no prédio da Polícia Federal.

Os familiares podem obter informações no Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil de Roraima, ligando para o número 954-98400-8637, ou comparecendo em uma das duas Instituições.  A coleta somente será realizada se já houver Boletim de Ocorrência registrado.

Também serão coletadas referências diretas das vítimas, tais como escovas de dente, aparelho de barbear, entre outros objetos que possam ajudar na identificação.

De acordo com a perita criminal Andréa Cristina Sant’Ana, que faz parte da coordenação da Campanha local, as amostras serão inseridas na RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), uma rede nacional que busca ajudar na identificação e investigação de casos de pessoas desaparecidas no Brasil.

“Muitas pessoas estão desaparecidas há anos em todo o País e ainda não foram identificadas ou localizadas devido à falta de informações e também às dificuldades geográficas”, enfatizou a perita.
Andrea destaca ainda que se uma pessoa desapareceu em Roraima e é encontrada no Sul do Brasil, até que se descubram suas origens, pode-se levar anos.

“Quando ocorre a integração, via banco de dados, com todo o País as chances de encontrar as pessoas desaparecidas aumentam muito”, concluiu a perita.
Sobre a Campanha – A campanha é alusiva ao Dia Internacional da Criança Desaparecida e, conforme o MJSP, o sistema tem atualmente mais de 3.200 perfis genéticos de restos mortais não identificados e mais de 2.600 famílias cadastradas.

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