Cotidiano

Caminhoneira denuncia precariedade na BR-174

Marcia Weber disse que, atualmente, os piores trechos da BR estão na reserva indígena Waimiri Atroari, na divisa com o Amazonas, e entre os municípios de Caracaraí e Iracema

A caminhoneira Marcia Weber procurou a FolhaBV para denunciar, com fotos e vídeos, a precariedade de alguns trechos da BR-174 em Roraima, rodovia que liga o estado ao restante do Brasil.

Segundo ela, atualmente, os piores trechos da BR estão na reserva indígena Waimiri Atroari, na divisa com o Amazonas, e entre os municípios de Caracaraí e Iracema. Nas fotos enviadas à reportagem, há caminhões tombados com mercadorias em meio às condições da rodovia.


Foto enviada à reportagem mostra caminhão tombado (Foto: Divulgação)

“Tem gente morrendo na BR-174, caminhão capotando, quebrando. Nos 128 quilômetros de reserva indígena, antes a gente demorava duas horas de viagem em baixa velocidade. Agora, a gente demora quatro horas. E tem alguns trechos da rodovia que tem buracos de mais de 50 centímetros de profundidade”, relatou.

Segundo ela, alguns caminhoneiros se cansaram de esperar pela resolução do problema por parte Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e estão, por conta própria, tapando os buracos em alguns trechos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou à FolhaBV que não registrou nenhum acidente envolvendo falhas na BR-174 em novembro. No mês anterior, no entanto, houve apenas um acidente ocorrido em Caracaraí, devido a falhas na via.

A reportagem tentou contato com o superintendente regional do DNIT em Roraima, Marcelo Geber da Silva, mas ainda não obteve retorno. No entanto, há duas semanas, ele disse à FolhaBV que aguardava a empresa vencedora de uma licitação assinar um contrato homologado de R$ 28.699.995,00 para começar a manutenção da rodovia.