Cotidiano

BV é única capital sem Associação de Intérpretes de Libras constituída

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Tradutores e Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) estão convidados a se reunirem na noite de hoje, 2, às 19h30 no Núcleo Construir, bloco IV da Universidade Federal de Roraima (UFRR). A Associação dos Tradutores e Intérpretes de Libras de Roraima deseja criar o seu Estatuto Social de maneira coletiva. Através dele será possível firmar parcerias, discutir políticas públicas e reunir informações sobre a área no Estado.

Boa Vista é uma das únicas capitais sem uma associação constituída. Há um ano, o grupo conta com diretoria e membros. Mas o seu presidente interino, Dalcides Júnior, diz que os profissionais ainda estão muito descentralizados. Inclusive, a definição do tradutor e intérprete de Libras será uma das pautas do Estatuto.

“Existe a graduação na UFRR desde 2014, mas por ser muito recente, ainda não se formou ninguém. Há muitos tradutores e intérpretes de Roraima sem formação específica, sendo voluntários em Igrejas e ONGs. Há os que fizeram pós-graduação, cursos de capacitação, projetos de extensão ou prova de proficiência”, contextualizou.

Com a Associação formalizada, será mais fácil saber quantos atuam na área e localizá-los quando seus serviços forem necessários. Dalcides Júnior diz que hoje existe o Centro de Referência aos Surdos (CAS), pelo Estado, e o Núcleo Construir, dentro do bloco IV da UFRR. “Poderemos nos tornar referência no Estado e firmar parcerias com empresas privadas, que procuram bastante o trabalho do tradutor e intérprete”, completa.

INCLUSÃO – A profissão de tradutor e intérprete de Libras consiste em reproduzir na língua brasileira de sinais o que um falante de língua portuguesa disse, e vice-versa. Ela foi regulamentada em 1º de setembro de 2010 pelo Governo Federal. Em Roraima, as maiores demandas são no atendimento em hospitais e em órgãos jurídicos. Na UFRR, há profissionais específicos para o auxílio de deficientes auditivos que frequentam os cursos.

Dalcides Júnior deseja refletir sobre estratégias de inclusão para os deficientes auditivos na reunião de criação do Estatuto Social. “Até 2004, existia no Estado uma escola específica para surdos até a 4ª série. Depois eles foram colocados em salas de aula com maioria ouvinte”, lembra. (N.W)

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