AGENDA DA SEMANA

Burocracia com terra indígena estaria atrasando obra na ponte do Passarão, afirma Telmário

O ex-senador esteve no Agenda da Semana deste domingo (02) para falar sobre o vencimento da sua emenda parlamentar para a obra.

Burocracia com terra indígena estaria atrasando obra na ponte do Passarão, afirma Telmário Burocracia com terra indígena estaria atrasando obra na ponte do Passarão, afirma Telmário Burocracia com terra indígena estaria atrasando obra na ponte do Passarão, afirma Telmário Burocracia com terra indígena estaria atrasando obra na ponte do Passarão, afirma Telmário
O ex-senador também comentou sobre suas relações políticas atuais e com os povos indígenas. (Foto: Estúdio/FolhaFM)
O ex-senador também comentou sobre suas relações políticas atuais e com os povos indígenas. (Foto: Estúdio/FolhaFM)

O ex-senador Telmário Mota afirmou que a burocracia com terra indígena estaria atrasando a obra na ponte sobre o rio Uraricoera, na região do Passarão. A fala foi dada durante o Agenda da Semana deste domingo (02), na rádio Folha FM.

“Ali é uma área indígena. Por ser uma área indígena, começa a burocracia. Tem que ouvir a Funai, o Ibama, os moradores e esse órgãos ainda criam outras demandas e aí toma-se tempo. Por exemplo, mês passado todos os moradores, as lideranças já iam autorizar. No dia que se reunir para fazer isso, na Secretaria do Índio [sic], com todas as lideranças, governador presente e eu também, chegou uma determinação do MPF suspendendo aquela audiência, porque um órgão chamado Omir, que é Organização das Mulheres Indígenas, junto com a Opir, tinham procurado o Ministério Público e pediram para não autorizar. Ou seja, atrapalhando o processo”, disse Telmário.

Conforme o ex-parlamentar, a Secretaria dos Povos Indígenas (Sepi) retornou a tratativa para marcar a audiência com a Funai. Após a autorização da terra indígena é que haverá a licitação e o início da obra na ponte. No entanto, lamenta que a reforma ainda não tenha começado uma vez que destinou emenda parlamentar em 2021.

A obra, que já estaria com projeto 80% concluído, segundo o secretário de Infraestrutura, Edilson Damião, custará R$ 77 milhões aos cofres públicos. Desse valor, R$ 57 milhões são de emenda do ex-senador.

Outras emendas

Telmário Mota também relembrou que outras emendas concedidas por ele foram ou podem ser perdidas por obras que não foram executadas ainda.

“Para a Embrapa, Secretaria da Agricultura, Secretaria do Índio [sic] e uma organização indígena para fazer semente. Um recurso que ia fazer ali uma sementeira, [um grande plantio] para distribuir para o Estado todo de mandioca, maniva. Perdemos tudo isso, um milhão e 900 [mil reais]. Também para fazer a primeira orla em comunidade indígena, no Contão. […] Ia ficar uma coisa espetacular […] mas tanta burocracia, perdemos o dinheiro”, conta.

O ex-senador também afirmou ter destinado R$ 15 milhões para o município de Uiramutã para levar energia ao local, mas teve a obra parada por um tuxaua.

Além disso, comentou sobre suas relações políticas atuais e com os povos indígenas. Para saber mais, assista a entrevista completa no YouTube.

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