De acordo com a assistente administrativa Leidiane Carneiro, os viajantes viveram momentos de terror durante manifestações que ocorreram no país.
O grupo estava de férias onde viajavam para a Isla de Margarita e Mérida, e no retorno para o Brasil não havia passagem para os veículos que foram impedidos pelos manifestantes de passarem pelas estradas.
“Conseguimos um ônibus que sairá as 18 horas para o Brasil. Estamos com medo de ter alguma outra barreira na estrada. Viemos as pressas de Mérida por que estavam fechando as ruas, estavam sem combustível e os manifestantes na rua. Morreram muitas pessoas, as urnas foram queimadas” contou.
Segundo ela, o grupo foi parado no meio do caminho onde teve que continuar o trajeto a pé, já que nenhum veículo passava pelas barreiras.
“Nós não sabíamos que iria haver eleição, tivemos ajuda de uns venezuelanos que cederam alimentos” relatou.
Assembléia Constituinte – Eleitores da Venezuela votaram neste domingo (30) para escolher quem serão os membros da Assembleia Nacional Constituinte (ANC).
Anunciada pelo presidente Nicolás Maduro nas comemorações do 1º de Maio, a Assembleia terá 545 membros e foi apresentada como alternativa à crise política do país.
Centros de votação ficaram abertos horas além do inicialmente previsto. Oposição, que não participou do pleito, afirmou que só 12,4% dos eleitores compareceram às urnas.
A oposição venezuelana convocou para hoje (31) um protesto contra a Assembleia Nacional Constituinte que, a partir desta semana, começa a reescrever as regras do país. A eleição dos 545 constituintes, ontem, foi marcada pela violência. Segundo o Ministério Publico da Venezuela, dez pessoas morreram em enfrentamentos entre manifestantes e as forças de segurança – entre elas, um sargento e dois adolescentes.